Esta semana, Google liberou a imagem de fábrica para a linha Nexus do Android 6.0 Marshmallow. A gigante de Mountain View também atualizou o código AOSP que será distribuído para as fabricantes que modificam o código com sua própria implementação. Já sabemos quais smartphones serão atualização para a próxima versão do robozinho, mas ainda não temos data de quando isso poderá acontecer.

Se você não possui um smartphone Nexus e tem pressa em receber a novidade em seu celular, o grupo Cyanogen acaba de soltar uma nota informando que já está trabalhando na CM 13, sendo esta a primeira ROM customizada a trazer o Marshmallow de forma mais aberta para dezena de smartphones do mercado.

O grupo ainda não deu uma data de quando começará a liberar as primeiras builds de teste no canal Nightly, mas o fato de que eles já estão com o código em mãos não quer dizer que veremos alguma ROM em breve. Além disso, os primeiros smartphones a receberem a CM 13 devem ser os da linha Nexus, juntamente os que já contam com tal atualização do Android. Por que isso acontece? Porque ter o código já disponível para aquele modelo facilita bastante modificar o software para uma ROM alternativa.

Os demais aparelhos de outras fabricantes devem vir logo em seguida. Claro, as primeiras compilações chegam com bastantes bugs que vão sendo corrigidos até o lançamento da build estável no canal Snapshot. Os mais cogitados a receberem inicialmente a ROM CM 13 serão os recentes lançamentos da Motorola e da LG. Os atuais flagships da Samsung contam com chipset Exynos, que apresenta maiores dificuldades para lidar com o código puro do sistema, já que Samsung não libera o código fonte com seus drivers e bibliotecas necessárias para que tudo funcione 100%.

É bom ressaltar que estamos diante da CyanogenMod e não o Cyanogen OS que faz parte de alguns lançamentos, como o recente ZUK Z1. A empresa sempre foca em lançar, primeiramente, uma versão estável do seu sistema operacional, enquanto a sua ROM customizada fica em segundo plano. O grupo de desenvolvimento também é separado para cada firmware, mas boa parte do código acaba sendo compartilhado.