
28 Abril 2017
28 de março de 2016 6
O problema da Uber no Brasil deixou de ser apenas os taxistas atacando motoristas ou passageiros. Mas, ao menos por enquanto, a promessa de paralisação por um dia prometida pela categoria na semana passada não parece ter sido levada a cabo pela própria categoria. De acordo com o portal StarSE, pertencente ao grupo InfoMoney, a estimativa dos próprios aderentes à greve é de que cerca de 2 mil motoristas estejam inativos por conta da greve nesta segunda-feira, de um total de 10 mil cadastrados no aplicativo em território nacional.
A categoria reivindica maior repasse da Uber aos motoristas. Para isto, sugere que a empresa diminua a porcentagem cobrada por ela a cada corrida ou aumente as tarifas. Motoristas de UberX recebem um repasse de 75% de cada corrida, enquanto a fatia da categoria Uber Black é de 80%. Os reclamantes argumentam que, com o preço muito baixo das tarifas, o rendimento acaba sendo suficiente apenas para realizar a manutenção do veículo e a gasolina.
A estimativa de um usuário em um grupo fechado do Facebook que debate a greve é de que um motorista que trabalha de 14 a 18 horas por dia consegue tirar entre 200 e 300 reais. No entanto, há diversos gastos obrigatórios, como água, bala, pacote de internet e a gasolina, além da sobrevivência do trabalhador. Segundo a empresa, no entanto, o valor baixo das tarifas é o maior atrativo para o serviço, de acordo com nota oficial emitida pela assessoria da Uber.
Com base em dados das mais de 400 cidades nas quais atuamos, verificamos que ao reduzir os preços, temos como resultado o aumento da demanda por carros. Com isso os motoristas parceiros farão ainda mais viagens e continuam gerando tanta renda quanto antes, chegando até a ganhar mais. O aumento na demanda significa que os parceiros passam a fazer mais viagens por hora e ficam menos tempo rodando entre uma viagem e outra.
Entre os problemas enfrentados pelos grevistas está a falta de um sindicato ou de uma liderança oficializada que facilite a comunicação entre os trabalhadores, a mídia e a empresa para espalhar informações sobre a paralisação, que engloba todo o país. Em São Paulo, um grupo se concentrou no Pacaembu e seguiu até a Barra Funda, onde fica a sede da empresa. Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro, também possuem motoristas paralisados nesta segunda.
No entanto, usuários na principal praça da Uber no país, São Paulo, não estão enfrentando dificuldades para pedir um carro. Em Perdizes, na Zona Oeste, por exemplo, a estimativa de chegada de um carro é de 5 minutos no começo da tarde, tanto na categoria Uber BLACK como na categoria Uber X. O mapinha do app mostra diversos motoristas ativos e disponíveis na região central da cidade. O que não significa propriamente que haja motoristas disponíveis na área. Um vídeo postado no grupo de Facebook mostra carros desaparecendo do mapa após solicitada a corrida, o que significa que o aplicativo pode manipular imagens para fingir que não há greve e, assim, evitar um aumento nas tarifas.
Samsung e Google podem seguir Apple e usar mesma tecnologia de lente do iPhone 15 Pro Max
Estão chegando! Motorola Razr Pro e Razr Lite têm possível data de lançamento vazada
Xiaomi 12S Ultra supera iPhone 13 Pro Max em teste de desempenho em jogos
Motorola Moto G Go aparece no Geekbench após ter design oficial e especificações vazadas
Comentários