OnePlus X está oficialmente fora de linha. O modelo mais barato já feito pela jovem companhia chinesa não terá um sucessor, afirma Pete Lau, atual CEO da mesma. A confirmação veio no evento de lançamento do OnePlus 3, realizado ainda ontem, 14 de junho de 2016, onde o executivo mais importante da empresa asiática deu o parecer sobre o fim do segmento “intermediário” da marca.

A palavra “intermediário” ficou entre aspas por conta das especificações técnicas do modelo, pendendo mais para o lado de alto nível do que o de médio porte. Ainda assim, usando peças alternativas, OnePlus era capaz de vendê-lo por um preço ainda mais em conta, diferenciando-se da família “assassina de flagships”. A morte do OnePlus X, no entanto, acontece por um bem maior: o foco em fazer smartphones de elite.

Ao invés de segmentar sua linha de smartphones, OnePlus focará em apenas um “verdadeiro flagship”. Todos os esforços técnicos, financeiros e publicitários serão voltados a apenas um aparelho celular por vez. Isto inclui agrupar o time responsável pelo desenvolvimento da Oxygen e da Hydrogen OS, interface quase limpa e a fortemente modificada, respectivamente. Ambas são baseadas no Android e são diferenciadas como a internacional e a chinesa, nesta ordem.

Além do fim da série OnePlus X, Pete Lau diz que a companhia chinesa continuará a criar produtos destinados ao estilo de vida dos clientes. A prova disso são as bolsas lançadas por ela no mesmo dia em que o OnePlus 3 deu as caras ao público, mostrando que tecnologia não é seu único ponto forte. Outra promessa é manter intactos os preços agressivos cobrados atualmente por ela.

“Nós ainda precisamos ganhar dinheiro ao final do dia; é apenas uma questão de como você faz isso e quanto você quer ganhar”, completa o empresário. OnePlus 3 custa US$ 399 em sua única versão, ou cerca de R$ 1.400, usando a cotação atual do dólar como base de conversão e desconsiderando os impostos brasileiros. Como e quanto a OnePlus lucra em cada unidade vendida são mistérios a serem desvendados, mas o executivo ainda afirma que a empresa está indo muito bem na Europa, Índia e nos Estados Unidos da América.

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Na China, a situação é mais delicada. Embora a marca tenha sido fundada por lá, ainda levanta questões dos consumidores pela falta de lojas físicas, tendo apenas uma por lá. Pete Lau, sobre isso, fala que “isso tudo fará sentido daqui a 20 anos. Alguns vendedores dizem que o modelo on-line de vendas está estagnando, então falam mal, mas eu vejo como uma oportunidade. Você só precisa ser persistente.”

Seja como for, descanse em paz, OnePlus X.

• O OnePlus 3 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
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