Sendo um jogo Freemium, a desenvolvedora por trás do Pokémon GO lucra por conta das compras in-app que eventualmente alguns jogadores fazem. Apesar do jogo já ter aumentado o valor da Nintendo em US$ 10 bilhões, uma nova estratégia de lucro deverá chegar ao Pokémon GO nos próximos meses.

John Hanke, CEO da Niantic, parceira da Nintendo no desenvolvimento do jogo, afirmou ao The New York Times que "está conversando com redes de fast-food, cafeterias e outros tipos de estabelecimentos para criar PokeStops patrocinadas". Dessa forma, os locais se tornariam um tipo de "parada obrigatória" para os jogadores poderem recarregar suas Pokebolas e comprar diversos itens, o que acabaria aumentando a clientela do estabelecimento em questão.

Atualmente, o jogo faz automaticamente locais como igrejas e monumentos como PokeStops. Isso, inclusive, rendeu problemas com o Museu do Holocausto, localizado em Washington DC. Os responsáveis pelo local chegaram a afirmar que vão pedir para a Nintendo retirar o museu do mundo de Pokémon GO.

Um exemplo do que deverá ser uma PokeStop é uma pizzaria em Nova York, que conta com alguns Pikachus esperando para serem capturados. As vendas cresceram 75% com a chegada dos "monstrinhos" e o gerente da pizzaria afirmou ter pago somente US$ 10 (R$ 35) para que os Pokémons ficassem no local. Dessa forma, os treinadores são atraídos por conta do GPS e aproveitam para se alimentar enquanto estão capturando Pokémons.

Devido o sucesso inesperado de Pokémon GO, a Nintendo enfrentou problemas nos servidores e precisou restringir os países nos quais o jogo está disponível até que tenha estrutura para suportar tantos jogadores ao mesmo tempo. No momento, apenas Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha e Reino Unido. Apesar de não ter previsão de quando deverá chegar ao Brasil, se depender do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o game estará disponível antes do início das Olimpíadas.