Android 30 Jun
O mercado de tablets sempre foi muito controverso. Em 2010 a Apple entrou nesse mercado com o iPad, atraindo diversas concorrentes. Por um certo tempo, as vendas cresceram, assim como o número de empresas que se aventuravam por esse mercado. Entretanto, os tablets causavam muita estranheza nas pessoas, já que era grande demais para ser tão portátil quanto um smartphone e nem tão produtivo quanto um notebook. Por conta disso, muitas pessoas acabaram não vendo necessidade de comprar novos modelos com tanta rapidez ou até mesmo não adquirir um.
Isso levou o mercado de tablets para uma incrível baixa, com diversas empresas diminuindo o número de modelos que disponibilizava para vendas ou deixando o mercado por completo. É o caso da Motorola, que desistiu de atualizar sua linha Xoom, deixando-a morrer na segunda geração.
E, conforme as vendas de tablets continuam a cair, mais empresas sofrem com esse problema e desistem desse mercado. Em 2016, por exemplo, a Asus é esperada para vender menos de 3 milhões de tablets em todo ano. Por conta disso, a empresa decidiu diminuir o número de pessoas trabalhando em tablets, transferindo seus funcionários envolvidos nessa área para outros setores como Realidade Virtual e Realidade Aumentada.
Outra empresa que pretende largar o mercado de tablets é a Acer. Por conta da baixa nas vendas, a empresa decidiu limitar a produção de seus tablets voltados para o mercado de entrada. Além disso, a MSI, que ficou conhecida por lançar aparelhos de alta produtividade, deixou o mercado totalmente.
Uma das únicas empresas que parecem não estar sofrendo tanto com a baixa nas vendas de tablets é a Apple. No começo do ano, especialistas informaram que o lançamento do iPad Pro ajudou a Apple a manter sua liderança no mercado e acreditavam que a empresa tinha vendido dois milhões de unidades.
Mas se o mercado de tablets vai mal, as vendas de dispositivos 2-em-1 continua crescendo. Apesar da fonte não informar nenhum número, foi falado que os aparelhos híbridos estão apresentando altas nas vendas, possivelmente por conta da decisão da Microsoft de tornar o Windows 10 um sistema mais universal. De qualquer forma, também foi dito que, apesar de registrar alta, os dispositivos híbridos ainda não conseguem vender o bastante para compensar as baixas vendas dos tablets.
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