Noticiamos ainda nesta semana a possibilidade da Apple ter reservado um milhão de unidades do Watch em suas primeiras horas de pré-venda. O número, por si só impressionante, está longe do resultado final, de acordo com uma análise realizada por Ming-Chi Kuo. O profissional que estuda a situação de mercados sempre está envolvido em assuntos da gigante de Cupertino, registrando diversas previsões corretas sobre o futuro da criadora do iPhone. Agora, o estatístico se aventura com o primeiro relógio inteligente com a icônica maçã estampada em sua estrutura.

Ming-Chi Kuo acredita em um cenário ainda mais positivo para a Apple, ressaltando que 2,3 milhões de exemplares do Watch serão ordenados na loja virtual da Maçã. Todos os pedidos foram realizados online, pois a empresa sediada nos Estados Unidos da América quer evitar a formação de filas em frente a seus estabelecimentos. É uma quantidade ainda mais incrível, levando em consideração que o produto é a primeira tentativa da marca norte-americana de conquistar um lugar no mercado de acessórios espertos, mostrando que ainda não perdeu seu título de 'popularizadora' de segmentos de nicho.

Estimamos a produção do Apple Watch para cerca de 2,3 milhões entre março e maio. A produção em massa do Apple Watch começou em março e provavelmente chegará a 2,3 milhões até o final de março. Considerando que a maioria dos consumidores que realizaram a pré-ordem não receberão o dispositivo até junho, prevemos reservas globais de 2,3 milhões de exemplares (ou mais), com o Apple Watch Sport, Apple Watch e Apple Watch Edition representando a ordem 85%, 15% e menos de 1%, respectivamente — Ming-Chi Kuo ao tratar sobre o gadget vestível.

Os boatos sobre um relógio inteligente da Apple já são antigos, e quando a companhia finalmente apresentou seu modelo no segundo semestre de 2014, a dúvida que pairava sobre o assunto era se o sucesso seria atingido. Ao que tudo indica, as expectativas foram superadas e mais uma boa jogada comercial da empresa entrará para a lista. No exterior, especificadamente em nove países onde a novidade já está disponível, interessados em levar uma unidade do pequeno aparelho para casa devem desembolsar pelo menos US$ 349, ou R$ 1052 na cotação atual, desconsiderando os impostos brasileiros.