15 Janeiro 2016
Poucas coisas são mais irritantes do que entrar em um lugar e perder o sinal no celular. Para sanar este problema Claro, Oi, TIM e Vivo decidiram criar um Termo de Compromisso com o qual as operadoras possam contratar de maneira conjunta uma ou mais empresas para a construção, instalação e cessão não exclusiva para cobertura indoor em 150 localidades no País. A ideia é resolver o problema da cobertura em locais fechados como shopping centers, estádios de futebol e centros comerciais. O mais interessante sobre essa iniciativa é que a infraestrutura será compartilhada pelas quatro operadoras de telecomunicação.
Ao que tudo indica este projeto foi submetido somente ao Cade no último dia 8 de outubro, e o Termo de Compromisso foi até mesmo publicado pela superintendência-geral da entidade no Diário Oficial da União no último dia 20. Apesar disso, o valor total da operação e os estabelecimentos elegíveis não foram revelados.
Por enquanto, a ideia seria instalar small cells para proporcionar a cobertura indoor compartilhada. A infraestrutura utilizará solução in-building como suporte para os serviços, mas, em último caso, a estrutura indoor também pode ser utilizada para reforçar o sinal de celular irradiado para o local fechado.
As teles contarão com empresas terceiras para a construção e instalação da infraestrutura indoor. Elas serão escolhidas através de critérios técnicos e comerciais, além de pré-requisitos acordados entre as operadoras. A companhia contratada em conjunto pelas quatro grandes também poderá realizar contratos de cessão de uso da infraestrutura para outras operadoras.
Segundo o termo, a operação tem "como principal objetivo reduzir custos de investimento, operação e manutenção das redes das requerentes, refletindo uma maior competitividade, bem como oferecer a prestação dos serviços aos seus clientes da forma mais eficiente possível". Entre as empresas que podem se interessar no projeto, estão as próprias tower companies - operadoras de torres que compram esses ativos e alugam de volta (leaseback) para as teles. Mas a ideia é que companhias de infraestrutura também possam apresentar propostas.
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