A Uber terá de se explicar sobre uma suposta ausência de informação ao consumidor no Brasil. O pedido é do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão pertencente à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon).

As infrações teriam ocorrido durante as corridas dinâmicas e as cobranças automáticas por causa de cancelamento. O app de transporte ainda precisará responder pela impossibilidade de defesa no momento da carona por parte do consumidor, além de atrasos no atendimento.

Esta é a segunda vez na semana que a Uber se vê em prejuízos judiciais. Na primeira, o Cade decidiu arquivar um processo sobre litigância abusiva praticada por taxistas contra o aplicativo.

A ferramenta de transporte individual terá um prazo de 10 dias para entregar todas as respostas aos questionamentos. É importante ressaltar que a empresa já recebeu a notificação pela Senacon.

Caso a Uber não envie os esclarecimentos à secretaria dentro do limite de tempo, será passível de processo administrativo contra a companhia, a qual precisará pagar uma multa de um valor que pode superar R$ 9 milhões.

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