
Curiosidade 07 Nov
08 de novembro de 2018 4
Como foi noticiado por aqui em março do ano passado, a comunidade voltada ao jailbreak do Nintendo Switch estava começando a engatinhar com os primeiros relatos de desenvolvedores, ou hackers – se preferir, afirmando sucesso em desbloquear o sistema embarcado no console.
Agora, mais de um ano depois, a comunidade se expandiu bastante e já estão disponíveis formas não tão complexas de ter acesso a raiz do sistema e efetuar modificações que podem desde trazer mais personalização para a interface do aparelho até possibilitar que o software padrão divida espaço com outro sistema operacional, como o Linux, por exemplo.
Para você que não está entendendo muito do que se trata, aqui vai uma breve explicação. O jailbreak – assim como acontece com dispositivos iOS, permite que desenvolvedores possam ter acesso ao núcleo do sistema embutido no aparelho, possibilitando que funções ou modificações não previstas pelo fabricante possam ser realizadas no dispositivo. Mas é claro que isso tem um risco. Uma vez efetuado o jailbreak, a garantia fornecida pelo fabricante se expira, uma vez que o contrato de não violação do sistema está sendo quebrado – por isso, todo cuidado é pouco.
Porém, enquanto com o iOS o jailbreak possibilita que os usuários mais corajosos tenham acesso a apps fora da AppStore e possam personalizar quase tudo nos seus iDevices, as opções para Nintendo Switch ainda são bastante limitadas para aqueles que não entendem muito de linguagens de programação e desenvolvimento de software. De acordo com Jaz Brown e Lory Gil, do site iMore, não é possível fazer muito mais do que instalar o Linux ao lado do sistema original embarcado no Switch ou algumas pequenas modificações no launcher oficial do console.
Entre as opções de jailbreak para o videogame da Nintendo, os interessados poderão encontrar bons caminhos através de métodos como o Fusée Gelée ou SofEL2, além do Homebrew Launcher – sendo que esse último necessita que o software do switch esteja na versão 3.0.0. Para os dois primeiros, é necessário ter acesso a um computador com uma porta USB 3.0, um cabo conversor de USB-A para USB-C, tempo e paciência para seguir à risca todas as instruções contidas nas respectivas páginas dos métodos.
Já para o Homebrew Launcher, ainda segundo o iMore, é necessário que o software do videogame esteja na versão citada, sendo obrigatório o update caso o console esteja em uma versão inferior. Para isso, o usuário pode realizar a atualização para a 3.0.0 com o cartucho do jogo Pokkém Tournament DX com número de identificação 000 – assim como demonstrado na imagem acima. Um cartão microSD com específicos 32 GB também é preciso, uma vez que armazenamentos superiores a 32 GB podem não ser tão compatíveis com a versão específica do software.
Claro que, assim como dito anteriormente, o procedimento de realizar o jailbreak no console da Nintendo é algo que envolve riscos, podendo levar a bricks irreversíveis e a perca da garantia por conta da fabricante. Por conta disso, recomenda-se aos interessados que esses possuam pelo menos dois Switch, onde um servirá de “cobaia” e o outro ficará na reserva caso algo dê muito errado. Para aqueles que só tem uma unidade do console, o procedimento é totalmente não recomendável, uma vez que o risco não vale as poucas novidades trazidas com a realização do método.
E você, tem um Nintendo Switch? Irá se arriscar em fazer o jailbreak? Deixe a sua opinião nos comentários.
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