Google 20 Dez
Má notícia para quem não gosta dos serviços de biometria que empresas como Google e Facebook utilizam para aprimorar e tornar mais práticos seus serviços de fotos: uma corte em Chicago eximiu a gigante de buscas em um processo onde ela era acusada de violar uma lei de proteção aos dados biométricos.
O processo foi instaurado em março de 2016 por um grupo de usuários insatisfeitos com a forma como a empresa usava suas fotos para obter complexas informações visuais e como a companhia fazia uso dessas informações. Eles pediam que ela fosse condenada a pagar até US$ 5 milhões em multas, o que não deveria ser um problema para o Google. A grande questão é que perder um processo deles poderia abrir precedente para outras causas judiciais parecidas, amparadas nesse episódio.
A corte de Chicago, porém, não reconheceu que os reclamantes foram prejudicados com a forma como a gigante de buscas usa esses dados. Diferentemente do Facebook, a marca da Alphabet não esteve envolvida em escândalos de vazamentos de informações dos seus usuários recentemente.
Recursos como o mapeamento facial ajudam o Google Fotos a agrupar pessoas em álbuns especiais, por exemplo. Não só isso, ele pode organizar rostos recorrentes em pastas para facilitar que o usuário crie um espaço compartilhado com outras pessoas, além de poupar um belo tempo que essa atividade tomaria caso fosse promovida manualmente.
Recentemente a companhia passou a permitir também os álbuns automáticos, que podem ser compartilhados via link, e são alimentados automaticamente conforme o serviço reconhece um rosto familiar já relacionado àquela pasta. Essa novidade faz parte dos investimentos que a plataforma recebeu em 2018, que revitalizaram o Fotos. Essa opção em específico permite até mesmo que os animais domésticos do usuário sejam reconhecidos.
E você, se sente prejudicado com a coleta de informações visuais pelos serviços de tecnologia? Ou acredita que eles tornam mais prática a vida do usuário? Conte para a gente nos comentários!
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