23 Maio 2019
iPhones são populares. iPhones são bonitos. iPhones carregam o símbolo da maçã mais famosa do mundo. E iPhones são caros, pois é, amigos – bem caros.
Mas como para tudo que tem um início, também existe um fim. É aí que entra uma questão interessante. De onde vem o iPhone. Quer dizer – o que compõe a família de celulares da alto nível da Apple?
Dois cientistas da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, encontraram um método, digamos, esquisito, para converter um iPhone a pó.
Para encorajar maiores taxas de reciclagem para melhor avaliar exatamente quais materiais são usados para produzir os supercomputadores portáteis que carregamos em nossos bolsos todos os dias, os pesquisadores simplesmente jogaram um iPhone no liquidificador, trituraram o celular, e depois analisaram quimicamente a composição.
Os celulares tornaram-se tão onipresentes que chega a ser difícil imaginar um mundo sem eles. Levamos esses pequenos aparelhos conosco no dia a dia como algo comum – eles estão apenas lá, ao nosso lado, certo? Mas é claro que é preciso muita energia para construir um dispositivo assim – e muita mineração.
Ao misturar o iPhone (sem a bateria!) com um oxidante a cerca de 500 graus Celsius, os pesquisadores conseguiram descobrir exatamente do que o iPhone é composto. Eles notaram uma ampla gama de elementos, incluindo os suspeitos usuais de ferro, níquel e silício, mas surpreendentemente eles também encontraram cerca de 90 miligramas de prata, 900 mg e tungstênio e 36 mg de ouro, confere aí!
Isso significa que, em termos de concentração, um celular tem 100 vezes mais ouro – ou dez vezes mais tungstênio – do que um recurso mineral que os geólogos chamariam de nível mais alto.
Alan Williams
Diretor de comunicação e mídia da Universidade de Plymouth
Tenha em mente que o iPhone utilizado no teste é o iPhone 5, que escreveu sua história em 2012, então provavelmente a composição dos celulares mais recentes da Apple mudou bastante até a chegada da família XS.
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