Nesta quarta-feira (10), o Google realizou o seu evento I/O 2023 para apresentar novidades em diversas áreas, como a de dispositivos móveis. Entre os lançamentos, estão o Pixel Fold e o Pixel Tablet.

Ao longo da conferência para desenvolvedores, os executivos da empresa divulgaram mais detalhes, entre eles estão inspirações curiosas sobre os novos produtos. Quer saber e entender cada um? O Detetive TudoCelular explica a você.

Um dos destaques do Pixel Fold é a sua espessura – a menor entre os dobráveis –, que permite ser 2 mm mais fino que um iPhone 14 quando aberto. Já fechado, fica com uma extremidade mais reta e as demais curvas.

Segundo o site Fast Company, o diretor de design do Google na área de telefones, Claude Zellweger, confessou qual seria a referência para o visual: um caderno Moleskine. O foco aqui se trata em criar uma satisfação em abrir e fechar o dispositivo.

“Eu diria que a inspiração por trás disso foi o notebook Moleskine. Há uma satisfação real em abrir e fechar, então passamos muito tempo estudando como livros fechados, portas fechadas, coisas assim.”

Claude Zellweger

Diretor de design do Google

A Moleskine é uma marca famosa de cadernos. As peças se caracterizam por não ter um espiral, mas sim uma borda reta, enquanto as pontas da abertura são mais arredondadas, em um formato que se assemelha, de fato, ao Pixel Fold fechado.

Independentemente de gostar ou não, é fato que o bater da porta de carro gera um efeito sonoro inconfundível. E aqui está outra inspiração para o novo celular dobrável da gigante de Mountain View.

Uma das características do Pixel Fold é a sua dobradiça que permite deixar o aparelho totalmente plano quando aberto, bem como fechar por completo, sem qualquer abertura no meio. Nisso, entra o efeito de som de uma porta de carro premium, bem como a sensação de satisfação quando isso ocorre.

Ainda a respeito da dobradiça, a parte técnica da sua construção foi pensada para funcionar de maneira similar a bicicletas de Mountain Bike recentes, de acordo com a declaração de Zellweger.

Sabe aqueles choques vistos na suspensão frontal das bikes? Eles são gerados pelo movimento em um único ponto de pivô. No caso do Pixel Fold, o mecanismo possui uma espécie de “ponto de pivô virtual”, para permitir a flexão com maior liberdade.

Já falamos sobre design, construção e dobradiça, mas o conjunto de câmeras também teve a sua inspiração. O Google utilizou como base a astrofotografia para trabalhar os recursos dos sensores do seu novo dobrável.

A gigante de buscas chegou a contratar o astrofotógrafo Nicholas Wilson, para a função de ajudar no desenvolvimento de recursos que combinem com a área.

Entre os destaques aqui, estão o Night Vision aprimorado, para fotos de até 16 segundos de exposição, além da possibilidade de deixar o aparelho em qualquer superfície para capturar as imagens, sem precisar de um tripé.

“Você não precisa mexer com aberturas como faz em uma câmera tradicional. O Google Pixel tira todo o trabalho duro do processo.”

Nichols Wilson

Astrofotógrafo que trabalhou com a equipe do Google

Por fim, o Pixel Tablet teve a sua referência imaginada para dar a sensação de estar “em casa” com ele. A conclusão foi criar um material para o corpo que simule o toque em um prato de porcelana.

Para isso, a gigante de buscas encontrou a fórmula por meio da cerâmica. A empresa desenvolveu um revestimento nanocerâmico para alumínio, que faz o usuário sentir como se estivesse tocando no utensílio doméstico.

E aí, qual referência usada como base para os novos dispositivos da família Google Pixel você mais gostou? Participe conosco!