A Nintendo está sendo processada nos Estados Unidos por causa do jogo mobile Mario Kart Tour. O autor da ação é o pai de um menor que gastou US$ 170 (R$ 839 em conversão direta) em microtransações no game entre os anos de 2019 e 2022. De acordo com ele, as operações foram excessivas e injustas.

De forma geral, vários jogos gratuitos utilizam esse sistema de transações para que os jogadores tentem adquirir os mais variados itens dentro dos títulos. Nesse sentido, há a opção de fazer a compra direta ou usar as chamadas loot boxes, que são caixas com brindes aleatórios, conhecido no game como Spotlight Pipes.

A exigência do autor da ação, portanto, é que a Nintendo devolva o valor que todos os jogadores menores de idade gastaram por meio desse sistema. Segundo ele, não há um indicativo de probabilidade para obter cada um dos itens disponíveis na loja de loot boxes.

Mesmo assim, o sistema deixou de existir em Mario Kart Tour desde setembro do ano passado. No caso, a Big N optou pelo sistema de compra direta dos itens desejados pelos jogadores. Apesar de ter ganhado notoriedade agora, essa ação teve início em março deste ano.

O sistema de loot boxes gera polêmica e não é de hoje, visto que o jogo Diablo Immortal chegou a ter o seu lançamento na Bélgica e Países Baixos impedido por causa desse mecanismo. Overwatch, outro game popular, também foi um dos títulos que pararam de vender essas caixas com brindes.