Na semana passada, um dos assuntos mais comentados do mundo foi a tragédia envolvendo o submarino da OceanGate, que resultou na morte dos 5 turistas que buscavam visitar os destroços do Titanic.

Durante vários dias, houve uma série de buscas que visavam encontrar o submarino e tripulantes, mas, posteriormente, foi revelado que o mesmo implodiu devido à pressão da água.

Como era de se esperar, a tragédia resultou em um aumento nas buscas de materiais relacionados ao Titanic, incluindo o filme dirigido por James Cameron e sua música-tema, "My Heart Will Go On", interpretada por Céline Dion (que foi reproduzida mais de 500 mil vezes no Spotify desde o fim das buscas pelo submarino).

Curiosamente, a Netflix anunciou recentemente que irá disponibilizar o filme Titanic em sua plataforma a partir do dia 1º de julho, mas isso acabou gerando críticas à plataforma, que está sendo acusada de insensibilidade pelos internautas.

Alguns usuários nas redes sociais criticaram a Netflix por trazer “Titanic” logo após a tragédia do submarino, com um usuário afirmando que “a Netflix está ultrapassando os limites da decência neste momento”. Muitas pessoas estão acusando a plataforma de tentar lucrar com as mortes do submarino Titan adicionando “Titanic” à sua biblioteca.

No entanto, a Variety falou com fontes familiarizadas com o acordo que dizem que o momento da chegada de “Titanic” à Netflix é uma coincidência, já que os acordos de licenciamento da plataforma são fechados com bastante antecedência.

Sendo assim, podemos afirmar que a Netflix adquiriu os direitos de Titanic muito antes da tragédia do submarino, sendo apenas uma coincidência infeliz.