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A bateria do seu smartphone é uma bomba contida

26 de agosto de 2013 25

Os smartphones sempre cresceram em muitos aspectos - infelizmente a tela não encontrou limites para isso. Mesmo com a carga que não dura um dia, a bateria cresceu junto para suportar tantos recursos e oferecer um processador de GPU com melhor desempenho. Ela faz milagres, mas o que você pode não saber é que a bateria de um smartphone, tablet, computador ou qualquer outra que utilize a tecnologia de íons de lítio é, na verdade, uma bomba que encontrou uma série de mecanismos para evitar sua explosão.

Bateria
Bateria

Imagine o quão mágico é colocar uma grande quantidade de energia dentro de um espaço tão pequeno. A maioria dos aparelhos modernos precisa de mais e mais carga, já que a tela tem a mesma resolução da TV da sala e o poder gráfico passa vide games da geração passada. Tudo isso precisa funcionar e por um tempo determinado, longe de tomadas ou fontes energéticas. Tudo isso pode existir com apenas um pequeno negócio cheio de energia que existe graças ao que aprendemos em química. Hoje, as baterias, em quase que sua completa maioria, são feitas de íons de lítio. O lítio é extremamente reativo, o que significa que ele curte interagir com elementos químicos do seu entorno e resultar em outras coisas.

O vídeo abaixo mostra o que acontece quando o lítio entra em contato com o oxigênio do ar. Imagine que o lítio quer sair de qualquer forma e as baterias fazem de tudo para que isso não ocorra. Para manter a segurança dos aparelhos - até de carros elétricos - as fabricantes instalam uma série de controladores e sensores que evitam qualquer subida de calor, de carga ou algo que pode deixar o lítio nervoso. Além disso, uma solução menos reativa é utilizada nas baterias, chamada de óxido de lítio e cobalto. Tudo isso para que seu quarto não entre em chamas por conta da bateria do smartphone.

OK, mas como é uma bateria por dentro?

A bateria é assim: um eletrólito fica entre dois eletrodos (que podem ser criados a partir do grafite para um dos eletrodos e algum óxido para o outro). O eletrólito é um solvente líquido e permite a transferência de elétrons de um lado para o outro, sob a forma dos tais íons de lítio. O óxido de lítio e o cobalto são elementos responsáveis pela captura dos elétrons gerados pela carga da bateria na tomada. Quando você liga seu aparelho, eles são liberados aos poucos, de acordo com a necessidade do dispositivo. Os íons então movem de um eletrodo para o outro e levam consigo os elétrons e geram energia.

Esquema de uma bateria de ion lítio (Imagem: HSW)
Esquema de uma bateria de ion lítio (Imagem: HSW)

Quem controla o quanto é liberado, ou não, é um pequeno controlador que fica dentro da bateria - é algo como um computador dentro de cada bateria. Ele controla o fluxo de elétrons durante a carga e a descarga. É por isso que baterias de lítio não viciam e cortam o consumo energético da tomada quando a carga da bateria está completa.

E cadê o perigo?

O motivo disso não é apenas uma boa economia de energia, mas sim a segurança da sua casa. Se a carga sai muito rapidamente do composto químico, uma reação acontece e gera calor. Este calor aumenta a reação, que gera mais calor ainda e isso tudo transforma em uma reação em cadeia que dificilmente é eliminada. Quanto mais calor, maior probabilidade da bateria explodir ou pegar fogo - é por isso que baterias queimam ou explodem do nada. O equilíbrio dos materiais não está mais acontecendo e há falhas na segurança da bateria. O resultado sempre é bastante ruim.

Acredite, isto è um HTC One X
Acredite, isto è um HTC One X com uma bateria que pegou fogo

Este mesmo controlador - o da foto acima - é responsável por impedir uma sobrecarga durante o carregamento, o que pode ter resultados nada animadores e aproveita para impedir que o consumo de energia da tomada continue rolando quando a bateria já está carregada e não precisa mais de energia extra. Em aparelhos mais modernos, como notebooks, tablets e smartphones, há também controladores para a temperatura, conversor e regulador de tensão, monitor de carga da bateria e outros.

E as vantagens?

As principais vantagens da utilização destas baterias - e por isso elas estão em quase tudo - é que em modelos de bateria recarregáveis não há a memória de bateria, melhor densidade de bateria (mais carga em menos espaço) e permitem pouquíssima carga seja perdida enquanto não há consumo do aparelho que recebe sua energia. Em números, estas baterias perdem entre 5% e 10% de sua carga por mês, ua quantidade bastante melhor do que os 30% de baterias de níquel.

Enfim, isso é uma bateria que está no seu bolso. Relaxa, que ela dificilmente explodirá ou entrará em combustão. Porém, quando você acreditar que ela esquentou mais do que deveria, remova do aparelho ou desligue tudo e mantenha em um local arejado. Uma bomba destas, dentro de um local confinando, pode não ser tão amigável ao seu dono.


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