Diferente da Nintendo, acusada de sexismo em "Super Mario Run", a Blizzard segue apostando na diversidade em "Overwatch", eleito melhor jogo do ano, e acaba de revelar que Tracer, uma das principais personagens do título, vive uma relação homoafetiva com outra mulher.

Ou seja, para tristeza (ou não) de muitos marmanjos que sonhavam com a heroína ruiva, ela é lésbica. A revelação foi feita na publicação mais recente da revista em quadrinho "Reflexos", disponível gratuitamente em português (clique aqui para acessar).

Ter variedade em nossos personagens e suas identidades e histórias ajuda a criar um universo ficcional mais rico e profundo. Desde o início, queríamos que o universo de ‘Overwatch’ fosse receptivo e inclusivo, e que refletisse a diversidade dos nossos jogadores pelo mundo", comunicou a Blizzard em em nota enviada ao Kotaku.

Na história, a personagem deixou para comprar o presente de Natal de seu "alguém especial" de última hora, mas que no fim das contas - por sorte - deu tudo certo, com a tal pessoa considerando o mesmo como "perfeito" e dando um grande beijo de agradecimento. Veja:

De acordo com o escritor Michael Wu, Tracer não deve ser a única personagem LGBT da história e a sexualidade de muitos outros deve ser mais explorada nas próximas edições.

Assim como qualquer aspecto dos panos de fundo dos nossos personagens, sua sexualidade é apenas uma parte que faz dos nossos heróis quem eles são. Desde o comecinho do nosso trabalho sobre a história da Tracer, parecia correto fazer disso um aspecto da sua personalidade", revela.

Lembrando que "Overwatch" possui 24 personagens e todos possuem diferentes etnias (incluindo o brasileiro Lúcio, que é negro), nacionalidades e ideologias.