Apesar de sermos fãs de tecnologia, você, caro leitor, há de convir que não tem coisa mais chata do que sair com seus amigos ou par romântico, e eles ficarem mexendo o tempo todo no smartphone.

O hábito, que costuma ser muito comum nos dias de hoje, também ocorre bastante dentro das salas de cinema, onde chega a incomodar ainda mais — não é à toa que a Apple já criou um modo especial para seu relógio inteligente para evitar esse tipo de incômodo.

Em alguns casos, o problema chega a ser tão grande a ponto de render até um processo, como ocorreu há pouco em Austin, nos Estados Unidos.

O norte-americano Brandon Vezmar, de 37 anos, conheceu uma moça de 35 através de um desses aplicativos de 'amizade'.

Animado para seu primeiro encontro, onde havia combinado de assistir o novo filme dos 'Guardiões da Galáxia', mal sabia ele o que estava por vir.

De acordo com o relato, após os primeiros 15 minutos, a mulher tirou seu smarphone da bolsa e começou a conversar com alguém via mensagem de texto.

Isso se repetiu cerca de vinte vezes em menos de 15 minutos, o que fez o rapaz pedir para a moça usar o aparelho fora da sala, para que não incomodasse outras pessoas.

Ela saiu, mas nunca mais retornou. Resultado? Ele ficou sem carona de volta para casa, pois sua 'paquera' era quem o havia levado. Após isso, ele decidiu processar a moça pedindo os valores do ingresso de volta (US$17.31).

Em sua defesa, a mulher alegou que só mexeu no smarphone três vezes, para falar com uma amiga que havia brigado com o namorado, e que o estava usando no silencioso para não incomodar quem estava próximo.

A iniciativa legal veio após a moça se recusar a reembolsar Vezmar pelo ingresso que ele havia pago.

Contrariado, o homem também teria tentado ligar para a irmã mais nova da jovem para cobrar o dinheiro, o que fez com que ela abrisse uma ordem de restrição para impedi-lo de se aproximar ou comunicar-se novamente com ambas.

A queixa afirma que as mensagens de texto 'violavam a política do cinema' bem como afetaram a "experiência de visualização" do réu e de vários outros clientes, que não puderam aproveitar o filme.