
Software 17 Mai
Depois de oficializar uma IA generativa para empresas, a NVIDIA anunciou nesta segunda-feira (22) uma série de novidades em áreas como os supercomputadores Arm e computação quântica. As novidades são parte do evento ISC 2023, realizado na Alemanha.
Uma delas consiste na apresentação do supercomputador Isambard 3, equipado com o Superchip NVIDIA Grace CPU. Ele é baseado na plataforma Arm Neoverse e será localizado no Parque de Ciências de Bristol e Bath, no Reino Unido. A previsão consiste em produção na primavera de 2024, com expectativa de número de usuários registrados acima dos atuais 800.
A máquina contará com 384 superchips de CPU NVIDIA Grace para pesquisas médicas e científicas. São esperados um desempenho e uma eficiência energética seis vezes maiores do que o antecessor, com uma performance máxima do FP64 de aproximadamente 2,7 petaflops, além de consumo de menos de 270 kW de energia.
O Isambard 3 vai ser concebido pela Hewlett Packard Enterprise e permitirá potencializar os avanços da comunidade europeia de pesquisa científica em IA, ciências da vida, medicina, astrofísica e biotecnologia. Tudo isso por meio da capacidade de criar modelos detalhados de estruturas consideradas complexas.
A NVIDIA também comunicou uma nova parceria com a Rolls-Royce e a Classiq para a realização de avanços em computação quântica, com o foco em ampliar a eficiência na produção de motores a jato.
Na prática, ambas as parceiras têm utilizado a plataforma de computação quântica da NVIDIA para projetar e simular o maior circuito do mundo no segmento, destinado à dinâmica de fluidos computacionais (CFD). Ele mede 10 milhões de camadas de profundidade com 39 qubits.
A intenção da Rolls-Royce com o uso de GPUs está em se preparar para um futuro quântico. A companhia planeja utilizar o novo circuito em sua jornada para modelar o desempenho de projetos de motores a jato em simulações que aproveitam métodos clássico e quântico. Assim, será possível construir motores de última geração, que apoiem a transição energética e mais sustentabilidade na aviação.
A Rolls Royce explorou o mecanismo de síntese da empresa israelense Classiq e o simulou por meio de GPUs NVIDIA A100 Tensor Core. Por sua vez, o kit de desenvolvimento de software NVIDIA cuQuantum possibilitou a velocidade e a escala do processo.
Para completar, a NVIIDA ainda destacou a sua plataforma de computação unificada, para acelerar os avanços na pesquisa quântica: o superchip NVIDIA Grace Hopper. A combinação do desempenho da arquitetura de GPUs NVIDIA Hopper com a versatilidade das CPUs NVIDIA Grace permite cargas de trabalho de simulação quântica em grande escala, com alta velocidade e baixa latência – graças à interconexão NVLink-C2C.
O Grace Hopper ainda alimenta o DGX Quantum, o primeiro sistema de computação quântica acelerado por GPU, pensado como uma ponte estratégica para o futuro da área.
Por fim, a NVIDIA divulgou seus planos para construir um novo laboratório com o Jülich Supercomputing Center (JSC), em Forschungszentrum Jülich (FZJ), o qual terá um supercomputador quântico clássico feito em um acordo com a ParTech AG.
O FZJ abrigará o laboratório com foco em executar cargas de trabalho de computação clássica quântica de alto desempenho e baixa latência. A JSC pretende usar uma abordagem em fases para testar o sistema e usar o modelo de programação NVIDIA CUDA Quantum na programação de processadores quânticos, além de integrá-los à arquitetura de supercomputação modular exascale Jülich.
E aí, qual é a sua avaliação sobre os anúncios da NVIDIA nas áreas de supercomputação Arm e computação quântica? Comente conosco!
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