Nos últimos dias o Apple Watch tem ganhado muito destaque na mídia, salvando a vida de alguns de seus usuários graças ao recurso ECG (Eletrocardiograma).

Ele fez com que alguns portadores de Fibrilação Atrial descobrissem a existência da condição antes de complicações mais graves, e um dos casos até foi compartilhado por Tim Cook, CEO da Apple, em seu perfil no Twitter.

Além do redesign, que trouxe uma tela maior à quarta geração do wearable, o recurso em questão foi uma das grandes novidades que despertou o interesse de muitos – incluindo, é claro, alguns rivais como, por exemplo, a Google, que pode em breve incluir o recurso no Wear OS.

Através da Verily – uma empresa subsidiária da gigante das buscas que lida com pesquisas científicas e estudos para melhorar a vida das pessoas – a Google revelou em uma publicação no blog oficial da firma que agora possui aprovação do FDA (Food and Drugs Administration, órgão regulador norte-americano) para incluir o recurso no Study Watch, que foi criado em abril de 2017.

O produto em questão, no entanto, não é voltado ao consumidor final, mas parando para pensar, não ficaríamos surpresos se um smartwatch com Wear OS como, por exemplo, o corroborado Pixel Watch – que teve seu desenvolvimento acelerado após a compra de algumas tecnologias da Fóssil –, estreasse trazendo o ECG como um de seus grandes diferenciais.

No final das contas, vamos aguardar para ver o que Mountain View está planejando para seu tão aguardado relógio inteligente da linha Pixel.

A pergunta que não quer calar agora é: será que finalmente teremos um concorrente com Wear OS a altura do Apple Watch a nível de interesse do público geral? Isso, só o tempo dirá.