
25 Abril 2022
23 de setembro de 2021 11
Diablo 2: Resurrected finalmente foi lançado em sua versão completa nesta quinta-feira (23) para as plataformas PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, Nintendo Switch e PC. O game chega após um longo período de testes – vale lembrar que o TudoCelular chegou a publicar um preview na época do alfa técnico.
O jogo da Blizzard promete ser um remaster da versão original, disponibilizada em 2000, com gráficos melhorados e adaptados às novas gerações de videogames. Novamente, tivemos acesso antecipado ao título – agora em sua edição final, para Xbox One S – e vamos contar o que vimos nesta análise completa.
A história não sofreu alterações do original. Isso significa que a sequência se mantém intacta e mostra que Diablo possui o herói que o venceu no primeiro título, a fim de conseguir os seus objetivos.
Junto a isso, uma série de outros demônios aparecem para atacar as cidades da região da destruída Tristram, o que ameaça as terras do Santuário e fortalece o grande vilão da trama, assim como seus aliados Mephisto e Baal.
Em meio a esse contexto, um novo herói surge para conter os avanços das forças malignas na região, com todas as ajudas possíveis e evolução em seu progresso.
Um dos grandes destaques aqui está na localização totalmente em português. Tanto os menus como legendas aparecem no idioma falado no Brasil. Além disso, há ainda nesta versão final a dublagem dos personagens também na nossa língua, o que sempre ressaltamos ser algo que mostra a importância dada aos games brasileiros pela publicadora e desenvolvedora.
A jogabilidade também não sofreu alterações. E isso pode ser um ponto positivo e negativo. Por um lado, a experiência segue com fidelidade o game original, o que significa gerar uma grande quantidade de nostalgia para quem, em algum momento no passado, já tenha se deparado com este jogo.
O jogador pode escolher alguma das sete classes de personagens logo de início – Amazona, Bárbaro, Necromante, Paladino, Maga, Druida e Assassina –, cada um com diferentes habilidades e estratégias. Alguns vão ser melhores em combate corpo a corpo, enquanto outros são melhores a distância.
Conforme você mata os demônios, poderá ganhar equipamentos e armas melhores, além de ganhar ouro para comprar ou aprimorar mais itens. No entanto, o inventário não é dos maiores e pode ser bem limitado em alguns momentos. A fórmula também é a mesma para evoluir de nível, o que permite desbloquear habilidades e aumentar os status.
Contudo, chegamos no ponto negativo da manutenção da jogabilidade: o player não tem surpresas quanto ao que deve fazer. Com a complexidade que a franquia se desenvolveu ao longo do tempo, seria de bom grado ter alguns combos ou novidades na jogabilidade para dar um destaque diferente neste jogo.
Outro ponto negativo está na morte. Quando você perde a vida em algum momento, tudo o que foi coletado é dropado e o retorno tornará seu personagem completamente sem nada de item no inventário ou mesmo no corpo. Isso mesmo. Independente da classe, a volta o tornará nu e sem suas armas anteriores. Sem contar que não é tão disponível usar o baú para garantir que não perderá nada do que ganhou.
Para quem utiliza personagens especializados em combates físicos, voltar sem uma espada, lança ou algo do tipo pode significar uma grande perda na capacidade de atacar. Nesse ponto, classes como uma Maga acabam sendo favorecidas, já que não dependem necessariamente do que possuem na mão.
Aqui temos o grande destaque de Diablo 2: Resurrected: os gráficos. A Blizzard conseguiu trazer o game de 2000 e reformular o visual para tornar adaptado a resolução até 4K – a depender da plataforma usada.
Na experiência com o upscaling de Full HD para 4K fornecido pelo Xbox One S, foi possível notar que houve grandes melhorias no design, com reformulação dos modelos 3D e aprimoramentos na iluminação do game.
Em muitas ocasiões, o contraste aplicado entre partes mais claras e escuras ajuda a fornecer uma experiência de maior suspense. Os cenários também ganharam maior realismo, enquanto os monstros ficaram um pouco mais assustadores.
Já a trilha sonora é composta por uma música leve de fundo, a qual também contribui para tornar a ambientação mais sombria, além dos efeitos na tela e da própria dublagem. Contudo, foi possível observar alguns bugs de momentos nos quais o áudio é cortado do nada, até retornar momentos depois.
Diablo 2: Resurrected chega para suprir as limitações gráficas do título original, uma vez que agora há recursos e tecnologias suficientes para tornar o game ainda mais atrativo e sombrio. Ao se basear apenas pelo design, não dá para cravar que tenha sido feito com base em um game de mais de 20 anos de existência.
Outro fator a se destacar é a dublagem. Lançar o jogo dublado e com localização completa em português torna a ambientação ao game muito melhor, assim como demonstra a importância do fã brasileiro à Blizzard.
No entanto, a fidelidade da jogabilidade em relação ao título original pode resultar em algumas limitações na experiência. Você não é surpreendido com o que encontra e vê que haveria caminhos interessantes a se explorar como diferenciais. Resurrected perde a oportunidade de ser um remake de grande nível para ser um remaster do sucesso antigo com gráficos bonitos.
Em termos gerais, consiste em um produto que sempre vai te prender a jogar mais uma missão, ou tentar derrotar alguns outros demônios, pelo que oferece aos jogadores.
A história se mantém em relação à original. O jogo agora conta com uma dublagem de alta qualidade e localização inteira em português.
A mecânica permaneceu fiel à clássica, o que garante a diversão do jogador, mas não surpreende com novas possibilidades.
Destaque deste remaster, os gráficos adaptam bem um jogo de mais de 20 anos com base no visual que encontramos nas plataformas de última geração.
Tem uma boa ambientação e é favorecida pela dublagem e pelos efeitos do cenário, porém sofre com alguns bugs encontrados no teste.
O jogo entrega boa imersão e conta com potencial para prender o jogador para mais missões e matança de monstros por um bom tempo.
Apesar de não reinventar o que já conhecemos na jogabilidade, os aprimoramentos gráficos, a dublagem e os pontos positivos presentes desde 2000 conseguem uma boa nota para o título.
Apesar de não oferecer qualquer novidade em suas mecânicas, este game está na lista de recomendados tanto para quem já era fã de Diablo 2, que poderá curtir o que já conhece com um design incrível, como para quem deseja ter o primeiro contato com a franquia.
O jogo pode ser comprado por preços que variam desde R$ 179,90 para PC, passando por R$ 199 nos consoles da Microsoft, da Sony e da Nintendo. Sem muita diferença nos valores, a sugestão é esperar até uma promoção que torne esse custo mais próximo de R$ 120 em qualquer uma plataforma, para ser uma quantia mais justa a se desembolsar.
Qual é a sua avaliação a respeito do que entrega o remaster do jogo? Interaja conosco no espaço abaixo.
*Agradecemos à assessoria de Diablo 2: Resurrected por ceder uma cópia do jogo ao TudoCelular para este review!
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