
Curiosidade 31 Mar
03 de abril de 2025 0
Assim como a geração passada, a Sony lançou o jogo The Last of Us Parte II Remastered para PC, a fim de ampliar o público que pode acompanhar a sequência de sucesso da franquia desenvolvida pela Naughty Dog, agora com este port sob o comando da Nixxes.
O TudoCelular testou o título nos últimos dias para saber quais são os destaques que entrega e como é a experiência de rodá-lo no computador. Você confere a nossa análise completa agora.
Um dos pontos principais do game é a história, aqui inalterada em relação ao jogo original para PlayStation 4 e ao próprio Remastered lançado para o PlayStation 5. Diferente do primeiro, que tinha Joel no centro da história, desta vez Ellie toma o papel de protagonista com maior enfoque.
Ela agora está com 19 anos e vive na comunidade de Wyoming com seu protetor, porém a sua relação com ele passa a ser cada vez mais conflituosa. Por outro lado, precisa lidar com a relação amorosa criada com Dina.
Enquanto o primeiro título mostra o nascimento de um sentimento mais positivo e de proteção entre os personagens principais, o segundo trabalha com ódio e vingança, a ponto de você questionar quem é – e se existe – o vilão da trama.
Vale destacar que as cenas mais fortes e de grande violência estão presentes aqui, com direito a mortes, assassinatos e mutilações, as quais podem gerar algum tipo de desconforto a pessoas sensíveis a esse tipo de conteúdo.
O título ainda conta com localização completa em português, bem como dublagem no idioma local – e feita com perfeição. Isso permite uma identificação e abrangência maiores com o público brasileiro.
Em termos de jogabilidade, segue a mecânica já conhecida dos consoles. Você terá momentos de ação pura e outros de furtividade; vai precisar caminhar ou correr às vezes, ou ainda andar a cavalo em determinadas situações. Fora a coleta de itens pelo caminho, que permitem melhorar suas armas ou criar itens de primeiros-socorros.
Um dos modos já conhecidos do Remastered do PS5 é o “Sem Volta”, um tipo roguelike que possibilita selecionar um personagem dentre a lista e enfrentar seis rodadas com ondas de inimigos, até enfrentar um chefe.
Se você morrer, terá de iniciar novamente o progresso, com cenários em ordem aleatória. Uma maneira de dar um dinamismo a mais na sua jogatina, mas é recomendado apenas para quem já finalizou a campanha principal uma vez.
Entre os destaques, também mencionamos a variedade de compatibilidade com joysticks. Dá para usar não apenas o DualSense conectado ao PC, como também o controle do Xbox – que foi o usado neste teste – e outros de terceiros em The Last of Us Parte II Remastered.
Outra opção está em aproveitar o teclado e o mouse para curtir o game. No entanto, aqui achamos a adaptação um pouco mais demorada, mesmo com momentos de tiro que um mouse pode favorecer. Nessas situações, sentimos uma oscilação na sensibilidade, o que ainda pode fazer você preferir um joystick convencional.
Havia também a informação de que a Sony exigiria uma conta da PSN no PC para que este título fosse jogado. Ao menos na build feita para este review, a empresa não chega a tornar obrigatório o login no perfil do PlayStation. A vinculação apenas serviria como uma forma de você desbloquear itens extras e ganhar os troféus do console, porém aproveitamos sem logar e não houve qualquer tipo de restrição.
No geral, gostamos da experiência de jogabilidade. O game envolve bem ao longo da campanha e deixa a experiência bastante intuitiva sobre o que fazer, seja seguindo algum personagem até o destino desejado, ou por meio da exploração dos vários elementos na vasta cidade de Seattle.
Testamos o jogo em um PC equipado com um processador Intel Core i7-13620H, uma placa de vídeo NVIDIA GeForce RTX 3050 de 6 GB e 64 GB de RAM. Uma configuração avançada de CPU e memória, porém básica em GPU. E como o game se comportou?
Conseguimos rodar em qualidade “Muito Alta” na resolução Full HD com DLSS no modo equilibrado sem grandes dificuldades. O visual ficou satisfatório, com um alto nível de detalhes dos personagens e dos cenários.
No entanto, se você prioriza uma fluidez maior, recomendamos baixar para a qualidade “Média”. A “Alta” não mostrou um ganho tão grande de quadros por segundo e ainda fica em uma média de 30 fps, similar à vista na opção superior.
É claro que este não se trata de um título para ser rodado em uma configuração baixa de hardware. Se você quiser extrair o máximo possível do jogo no seu PC, recomendamos ter uma GPU mais potente e capaz de lidar com as mais recentes gerações de criação de frames.
Também espere telas de carregamento um tanto demoradas ao longo da jogatina. Isso mostra que a otimização para rodar em PCs fica longe do ideal. Ainda assim, vale destacar que o jogo chega aos computadores com suporte a tecnologias como DLSS 3, AMD FSR 3.1, AMD FSR 4.0 e Intel XeSS.
The Last of Us Parte II sem dúvida é uma obra-prima feita pela Naughty Dog para a família PlayStation. Com a sua chegada ao PC por meio do Remastered, no comando da Nixxes, dá a chance a quem não tem o console da Sony de desfrutar um dos melhores jogos já feitos.
A história traz uma narrativa envolvente e carregada de sentimentos, o que contribui para uma ampla imersão do jogador na campanha. Já a jogabilidade agrada e agora está ampliada a novas possibilidades, como joysticks de terceiros ou teclado e mouse – a escolha vai da sua preferência ou do que você tiver disponível.
As melhorias gráficas ficam visíveis, ainda que careçam de melhores otimizações, como uma maior velocidade na tela de carregamento e algumas quedas na fluidez se você não calibrar bem o que o seu hardware é capaz de suportar.
The Last of Us Parte II Remastered foi lançado para PC nesta quinta-feira, dia 3 de abril de 2025, com disponibilidade nas plataformas Steam e Epic Games Store pelo preço sugerido de R$ 199,90. É um título obrigatório para todo o gamer que gosta de jogos AAA de alta qualidade.
Você curtiu a chegada de The Last of Us Part II Remastered para o PC? Deixe a sua opinião nos comentários abaixo.
*Agradecemos a assessoria da Sony por ceder uma cópia do jogo ao TudoCelular para esta análise!
Campanha principal com narrativa envolvente e carregada de sentimentos. Modo "Sem Volta" para maior dinamismo.
Mecânica manteve a intuitividade e com suporte a diferentes joysticks.
Houve melhoria gráfica para o Remastered, mas carece de melhores otimizações.
Trilha agrada, efeitos bem encaixados, com dublagem em PT-BR.
Game faz o jogador estar completamente envolvido na trama e na sequência dos fatos.
Uma obra-prima que, por detalhes, não atinge sua perfeição em chegada aos PCs.
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