Economia e mercado 08 Jan
O serviço de mapeamento e soluções de mobilidade Here - sim, aquele criado pela Nokia - promoveu um estudo que visava entender a mobilidade urbana em 38 grandes cidades do mundo. Na América Latina foram selecionadas São Paulo, Rio de Janeiro, e também Buenos Aires.
O Brasil se destaca por conseguir várias medalhas de ouro quando o assunto é se sair mal no rankeamento. Por exemplo, São Paulo foi eleita a cidade com o transporte mais caro, onde a população gasta 13,7% do salário apenas para se locomover. Logo depois chega o Rio de Janeiro, onde o gasto médio é de 11,65%.
A cidade com melhor desempenho nesse quesito foi Bombaim, na Índia, onde se usa apenas 0,9% dos rendimentos com mobilidade urbana.
Outro ponto onde o desempenho das cidades brasileiras foi péssimo diz respeito à incorporação de tecnologia como motor de inovação.
Aqui são analisadas questões como uso de ônibus elétricos, disponibilidade de tomadas para carros que usam energia limpa, automação dos trens das linhas ferroviárias ou da malha metroviária, e também a disponibilidade de bicicletas e estações de transporte que usam energias renováveis. Novamente as duas capitais ficam na ponta da lista.
Fica claro que Rio e São Paulo fazem pouco nesse sentido. Dentre as últimas novidades tecnológicas oferecidas pelas capitais podemos citar apenas o cartão Giro do Rio de Janeiro, que dá descontos para, ironicamente, usuários embarcarem em um Uber, e que também pode ser recarregado online. São Paulo tentou implementar a publicidade que era capaz de entender as reações dos usuários da Linha 4, mas que virou alvo de ação do órgão de Defesa do Consumidor.
Vale lembrar, até o final de 2019 pelo menos 36 estações de metrô em SP deverão receber portas automatizadas como as da Linha 4, aliando tecnologia e segurança no dia a dia de quem usa o serviço.
E você, já esperava por esses resultados? Como é o transporte na sua cidade? Conte para a gente nos comentários!
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