Empresas como Alphabet e Novartis, que atuam em alta tecnologia e biotecnologia, respectivamente, estão prestes a aumentar a qualidade e duração da vida humana sem precedentes. A inovação em ciência do genoma, big data e imortalidade - aqui entram tecnologias e wearables que apostam em saúde - podem prolongar a vida humana saudável além dos 100 anos.

Analistas de bancos de investimento de Wall Street enxergam nessas empresas que trabalham para adiar a morte humana uma das maiores oportunidades de investimento na próxima década, já que o mercado deve valer cerca de R$ 600 bilhões até 2025.

O estudo dos analistas do Bank of America, Felix Tran e Haim Israel, aponta ainda que o conhecimento médico dobrará a cada 73 dias até 2020, comparados a cada 3,5 anos em 2010. Os custos de sequenciamento genômico caíram 99,9% desde 2013. “Isso permitiu que uma nova fronteira na medicina de precisão ampliasse ainda mais a expectativa de vida, anunciando uma revolução de ‘techmanity’ - tecnologia aliada a humanidade".

Essas questões são tratadas por analistas financeiros porque a extensão da vida humana pode ser cada vez mais uma forma atraente de ganhar dinheiro em mercados públicos. A genômica - estudo do genoma humano - é uma indústria com potencial de chegar a US$ 41 bilhões até 2025, e capaz de fornecer a próxima geração de tecnologia de edição de genes, com avanços revolucionários em tratamentos de prevenção de doenças.

Outro setor que tem grande potencial de crescimento nos próximos anos é a inteligência artificial aliada a saúde e big data. Esse conjunto deve ajudar os pesquisadores a analisar a patologia, ou o estudo das causas e efeitos das doenças, com redução de custos e maior alcance. O mesmo vale para a indústria alimentícia, que deve garantir alimentação saudável e humanidade sustentável no planeta, com a edição de genes agrícolas e o fomento de um estilo de vida e consumo mais saudável.

O tema imortalidade - com um conjunto de indústrias e movimentos econômicos capazes de retardar o envelhecimento, utilizando wearables como o Apple Watch para estudar pacientes - deve valer US$ 504 bilhões até 2025, e ajudará a melhorar os períodos de saúde e a expectativa de vida para melhorar a vitalidade humana, permitindo que a população mundial viva mais livre de doenças.

Vale destacar também o crescimento nas empresas do segmento Moonshot Medicine, oferecendo soluções revolucionárias para cuidados de saúde, estão trabalhando na solução de doenças de difícil tratamento, como fibrose cística, Parkinson e Alzheimer.