Tidos há alguns anos como o futuro da tecnologia móvel, os tablets têm cada vez menos espaço devido à sua portabilidade e ao fato de smartphones terem displays cada vez maiores, com mais possibilidade de consumo de conteúdo. E o futuro, com telas dobráveis, pode tirar ainda mais mercado dos tablets.

Contudo, em um mercado, em particular, os tablets seguem relevantes: a Índia. Por lá, o mercado revela uma tendência diferente do restante do globo. Um relatório recente que cita a analista Menka Kumari mostra qu o mercado de tablets 4G no país teve crescimento de 62% no primeiro trimestre desse ano, apesar de, globalmente, a queda tenha sido de 11% e relação ao mesmo período de 2018.

A Samsung segue como uma das principais fornecedoras de tablets na Índia, com a Lenovo liderando o mercado local. Embora a análise não mostre os números exatos de venda por fabricantes, mostra que os embarques combinados de tablets com preços entre US$ 145 e US$ 291 (aproximadamente entre R$ 500 e R$ 1000, em conversão direta), aumentaram 28% no primeiro trimestre de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018.A empresa chinesa com 90% do mercado de tablets 4G na Índia, o que ainda é um desafio gigante para a Samsung.

No mercado de tecnologia, os tablets vivem prensados por duas variantes: celulares com displays cada vez maiores e notebooks cada vez mais compactos, finos e com telas sensíveis ao toque. E em meses veremos mais um player tornando ainda mais difícil a vida dos tablets: smartphones dobráveis.

A Samsung, contudo, não abandonou o segmento. Ela lançou recentemente o Galaxy Tab A (2019), no segmento econômico e, como já noticiamos recentemente, o Galaxy Tab S6 está a caminho.

O modelo mais econômico já apareceu no site oficial da Samsung na Índia, na página de suporte, o que indica, salvo algum erro, que o dispositivo deve chegar em breve no mercado local e, como existe suporte ao 4G, é provável que ajude a melhorar os números da gigante sul-coreana no país.

Ainda é incerto saber qual será o futuro dos tablets, até porque mesmo os dobráveis ainda não são realidade e enfrentam uma série de entraves até sua chegada às prateleiras.