A TIM anunciou no começo do mês o início de suas operações da rede 5G no Brasil. A operadora fará uso do protocolo DSS, que compartilha a infraestrutura e sinal do 4G para atingir as velocidades da nova geração, e estreará o novo protocolo nas cidades de Bento Gonçalves, Itajubá e Três Lagoas. Hoje, durante o Fórum de Operadoras Inovadoras, a companhia detalhou seus planos em relação à implementação da FWA.

A Fixed Wired Access, ou FWA, foi outro dos anúncios da empresa, que pretende utilizar o 5G DSS para proporcionar internet banda larga à mais cidades do país, inclusive no interior dos estados, onde há mais dificuldade de instalação de fibra óptica. A tecnologia funciona de maneira similar ao sistema comum, com o diferencial de ser completamente sem fios, diante da utilização da rede móvel.

Segundo Marco di Constanzo, diretor de engenharia da TIM Brasil, a banda larga FWA terá uma prova de conceito "self-service" realizada no início, em que os clientes irão adquirir e instalar o serviço em suas casas, sem a necessidade da visita de um técnico. O sistema deve ser expandido no caso de haver sucesso com os testes.

O executivo destacou ainda a importância da expansão do acesso à banda larga no Brasil, independente da tecnologia utilizada. “O problema é grande. Considerando o tamanho continental do Brasil, não dá para tratá-lo sozinho. Não existe uma única solução, com um único player e uma única tecnologia. Serão várias soluções em conjunto: banda larga móvel, FWA, FTTH etc”, afirmou.

As principais operadoras do mercado brasileiro já entraram na corrida do 5G, tendo anunciado seus planos nos últimos dias. A Claro foi a primeira a anunciar a nova rede, com início das operações em São Paulo e no Rio de Janeiro na semana passada, enquanto a Vivo adotou uma postura mais cautelosa, mas anunciou a tecnologia em oito cidades do país. Todas farão uso do protocolo DSS.