Recentemente o Wall Street Journal (WSJ) publicou os resultados de um levantamento feito a partir das respostas dos adolescentes norte-americanos e que leva em consideração os impactos causados pelo uso frequente do Instagram no desenvolvimento psicológico dos jovens.

Os resultados indicaram que a rede social pode contribuir para uma possível visão inferior dos adolescentes sobre seus corpos, comparando com o conteúdo que é publicado pelos demais usuários na rede.

O Facebook — dono do Instagram — divulgou um longo comunicado em que reitera diversas vezes que os números divulgados pelo jornal norte-americano são "simplesmente imprecisos" e "totalmente fora de contexto", rebatendo as acusações de que o Instagram pode contribuir negativamente para o desenvolvimento da saúde mental dos adolescentes.

A empresa afirmou que "muitos adolescentes sentiram que usar o Instagram os ajuda quando estão lutando com os tipos de momentos difíceis e problemas que os adolescentes sempre enfrentaram", ressaltando os pontos positivos da rede social no público com faixa etária entre 12 e 17 anos, resultado obtido por através de algumas pesquisas promovidas pela Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo.

De modo geral, a pesquisa feita pelo WSJ indica que a plataforma pode distorcer a imagem que os jovens têm sobre seus próprios corpos, afetando tanto meninas quanto meninos, dados que também foram negados pelo Facebook, que reafirmou que alguns números importantes foram omitidos pelo Journal.

A pesquisa contribuiu para que os executivos do Facebook fossem convocados para prestarem esclarecimentos na próxima quinta-feira (30) ao Subcomitê de Comércio do Senado dos Estados Unidos.