O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (29) o início da terceira fase do Open Banking no Brasil, novidade que visa trazer mais praticidade e inovação entre o relacionamento dos clientes bancários com a instituição, aumentando a concorrência do mercado e garantindo a segurança durante as transações.

Inicialmente a expectativa era de que a 3ª fase fosse implementada pelo Bacen no dia 30 de agosto, porém a medida não entrou em vigor devido a problemas nos testes e atrasou alguns meses até sua liberação oficial nesta semana para os bancos tradicionais e fintechs, que têm a possibilidade de integrarem os pagamentos via Pix.

A implementação da terceira fase do Open Banking traz para os brasileiros algumas novidades relacionadas com as formas de pagamento on-line, permitindo que instituições financeiras aprovadas pelo Banco Central troquem de maneira segura os dados dos clientes a fim de tornar o processo mais prático e conveniente.

A partir de hoje, 29, os usuários que possuem chaves cadastradas no Pix podem efetuar pagamentos em lojas virtuais sem a necessidade abrir o aplicativo do banco e escanear o QR Code, bastando informar a chave que será usada — CPF, número de telefone, e-mail ou sequência aleatória — e aguardar enquanto a informação é processada pela empresa intermediadora.

Assim que que a autenticidade da chave é confirmada o banco do cliente é comunicado sobre a autorização de débito e solicita a confirmação do pagamento, a partir da ação do correntista a transferência é realizada instantaneamente e com segurança por meio da plataforma da loja.

Segundo informações do BC, essa modalidade também deve chegar para outras formas de transferência bancária, como o TED, por exemplo, que deve ser contemplado com a terceira fase do Open Banking em fevereiro de 2022,

O Banco Central reforça o seu compromisso para que o open banking alcance os seus objetivos, de forma segura e efetiva para os clientes das instituições participantes, permanecendo vigilante no processo de sua implementação", afirma o BC.

De acordo com o cronograma liberado pela entidade, a quarta fase deve entrar em vigor no dia 15 de dezembro e permitirá a troca de informações entre as instituições sobre os demais produtos financeiros, como câmbio, investimentos, previdência e seguros, integrando vários serviços em uma única ferramenta.

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