Economia e mercado 10 Nov
A Uber segue se envolvendo em polêmicas relacionadas com a experiência dos usuários da plataforma e recentemente foi acusada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de supostamente violar uma lei em vigor no país e que foi sancionada com o objetivo de defender os direitos de acessibilidade e transporta das pessoas com deficiência.
A acusação consiste na existência de uma taxa de espera que é cobrada dos passageiros quando o tempo de embarque ultrapassa dois minutos, ação que pode prejudicar diretamente as pessoas com deficiência (PCD), especialmente aquelas que possuem alguma dificuldade de locomoção, sendo os principais afetados pela cobrança adicional.
Esse encargo foi instituído pela plataforma em 2016 como forma de evitar que os passageiros atrasem ou demorem para entrar no veículo do motorista parceiro, mas não foi isso que entendeu a procuradora estadual do Distrito Norte da Califórnia, Stephanie M. Hinds, que acusa a Uber de supostamente discriminar pessoas com deficiência.
Para a Justiça, essa atitude descumpre a Lei dos Americanos com Deficiência (ADA, na sigla em inglês) que estipula alguns requisitos mínimos de acessibilidade para instalações comerciais, prédios públicos ou serviços. Segundo Hinds, os passageiros PCD precisam de um "tempo adicional de embarque têm direito a serviços de compartilhamento de caronas sem discriminação".
Essa não é a primeira vez que a empresa é processada por supostamente discriminar um passageiro, visto que em outubro de 2020 a plataforma foi acusada por um motorista parceiro de supostamente praticar racismo através do sistema de classificação do serviço.
A denúncia de racismo voltou à tona em agosto quando um casal de passageiros notou uma diferença no preço das corridas cobrado para pessoas negras ou brancas; a acusação foi rebatida pela Uber, que reiterou suas diversas ações em promover práticas antirracistas.
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