Se alguém tinha alguma dúvida da influência de como Elon Musk —mesmo com um jogo não exatamente limpo— tem uma influência monumental no mercado financeiro, entendeu tudo com o processo (ou imbróglio) da compra do Twitter, agora em suspensão. Mas, além dessa movimentação bilionária, o ricaço que vem ao Brasil nesta sexta para se reunir com o presidente Bolsonaro também está prestes a ser dono da startup mais valiosa dos Estados Unidos, a SpaceX.

Isso porque, segundo apuração da agência Reuters, a avaliação da empresa subiu para mais de US$ 125 bilhões (mais de R$ 610 bilhões) em uma venda de ações em andamento no mercado secundário. Esse valor sobe desde outubro do ano passado, quando ações foram vendidas a US$ 56, e hoje chegarão a US$ 72.

Não foram emitidas novas ações na oferta secundária, mas há indícios de que isso pode ser feito ainda em 2022. Ao atingir esses US$ 125 bilhões, a extravagante fabricante de foguetes pode superar a gigante das fintechs Stripe, avaliada em US$ 115 bilhões.

Não foi possível saber quantas ações foram disponibilizadas para venda pela empresa, nem apurar se o próprio Musk (que detém 44% da SpaceX) está entre os que venderam ações. Se tudo for encaminhado, a empresa deve se tornar ainda a segundo maior empresa aeroespacial do mundo, atrás apenas da Bytedance, a chinesa também dona do TikTok, avaliada em US$ 140 bilhões (mais de R$ 680 bilhões).