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Facebook não age para impedir fake news sobre eleições, segundo teste da Global Witness

15 de agosto de 2022 2

A organização de direitos humanos Global Witness conduziu um teste publicando dez propagandas com desinformação sobre as eleições brasileiras para checar o sistema de moderação de conteúdo do Facebook.

De todas as publicações, apenas uma foi rejeitada inicialmente, mas aprovada após seis dias. O relatório sobre a investigação foi publicado hoje.

As postagens efetuadas pela Global Witness violavam as políticas da Meta e não poderiam ter sido veiculadas nas plataformas. Nas regras, o Facebook e Instagram informam ser proibido compartilhar conteúdos que interfiram nas eleições ou desestimulem os votos, como data e números incorretos de candidatos, passíveis de exclusão.

Em teoria, também seria possível patrocinar essas publicações, mas o teste mostrou o contrário. Entre as propagadas aprovadas para irem ao ar, havia informações falsas de que o voto havia se tornado voluntário para eleitores entre 18 e 70 anos, mudanças na data da eleição, não ser mais necessário levar documentos na hora da votação e ataques às urnas eletrônicas.

Segundo a Meta, todos os anúncios são revisados pelo Facebook em um sistema automatizado e moderação humano, antes de serem aprovados. Os anunciantes precisam indicar o tipo de publicação, se são sobre eleições, temas sociais e políticas, classificados como sensíveis. A Global Witness não informou isso e apenas uma delas foi rejeitada de primeira, mas aprovada após seis dias.

Divulgação.

Outro fator importante é que a conta utilizada para fazer as publicações falsas não era verificada e nem havia a informação de quem pagou pelo anúncio. Nas diretrizes da Meta, é necessário o número de CPF para confirmar a identidade do anunciante em propagandas políticas. Além disso, as publicações foram feitas fora do Brasil, sem mascarar a localização da conta e nem moeda brasileira para pagá-las.

A Global Witness deixa claro que todas as publicações com fake news foram submetidas como anúncio porque é possível removê-las antes de serem publicadas na rede social.

O responsável pela pesquisa, Jon Lloyd, alertou como isso pode ser perigoso para as eleições brasileiras e defendeu que a Meta revise urgentemente suas ferramentas para moderação de conteúdo e melhore a verificação de anúncios veiculados na plataforma.

Através de uma nota oficial, a Meta disse que não pode comentar sobre a investigação porque não teve acesso ao relatório, mas afirmou estar se preparando para as eleições brasileiras de 2022.

Posicionamento oficial do Facebook

"Nos preparamos extensivamente para as eleições de 2022 no Brasil. Lançamos ferramentas que promovem informações confiáveis por meio de rótulos em posts sobre eleições, estabelecemos um canal direto para o Tribunal Superior Eleitoral nos enviar conteúdo potencialmente problemático para revisão e seguimos colaborando com autoridades e pesquisadores brasileiros. Nossos esforços na última eleição do Brasil resultaram na remoção de 140.000 conteúdos no Facebook e no Instagram por violarem nossas políticas de interferência eleitoral. Também rejeitamos 250.000 submissões de anúncios políticos não autorizados. Estamos comprometidos em proteger a integridade das eleições no Brasil e no mundo." – porta-voz da Meta

Facebook

Desenvolvedor: Facebook

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Tamanho: Varia de acordo com o dispositivo

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