A Microsoft abaixou o tom da sua argumentação contra a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês para Federal Trade Commission) no processo que analisa a compra da Activision Blizzard, que tem se mostrado bem conturbado.

A empresa de Bill Gates havia alegado que a FTC teve uma postura inconstitucional ao negar a Microsoft os seus direitos da 5ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, além de não respeitar a separação de poderes e outras leis do país em que atua.

Por sua vez, o porta-voz de relações públicas da Microsoft, David Cuddy, veio a público para colocar panos quentes em toda essa situação. A resposta alterada da companhia removeu alguns argumentos e alegações constitucionais sobre a postura da FTC.

"A FTC tem uma missão importante de proteger a concorrência e os consumidores, e nós rapidamente atualizamos nossa resposta para omitir a linguagem sugerindo o contrário com base na Constituição", disse Cuddy ao Axios.

A compra da Activision Blizzard pela Microsoft segue em análise pelas autoridades que controlam o mercado financeiro em vários países no mundo, e a equipe de advogados da empresa por trás do Xbox precisa argumentar sobre alguns pontos.

Cabe lembrar que a Microsoft aceitou pagar US$ 68,7 bilhões pela Activision Blizzard, uma das maiores desenvolvedoras de games do mundo, conhecida pelas franquias Call of Duty, Diablo, Warcraft e Overwatch.

Inclusive, a Sony chegou a se posicionar contra a compra temendo a exclusividade de Call of Duty no Xbox. O negócio segue sendo avaliado pelos órgãos antitruste e a expectativa é de que a aquisição seja validada ou não nos próximos meses.

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