O YouTube anunciou em setembro de 2022 que ampliaria a monetização dos Shorts para competir com o TikTok e hoje o Google anunciou quando a monetização baseada em anúncios começará a ser paga aos criadores. A mudança dos termos vale a partir de agora e todos os parceiros e criadores devem aceitá-los para continuar ganhando dinheiro com o YouTube.

O comunicado do portal também afirma que a receita de anúncios com base nos Shorts será gerada a partir de 1º de fevereiro de 2023 como parte do Programa de Parceiros do YouTube.

A monetização será feita na mesma modalidade que a atual com vídeos, Super Chats e outros recursos do YouTube, com o compartilhamento direto da receita, algo que o TikTok não faz. Dessa forma, o YouTube espera atrair mais criadores para o Shorts.

Além disso, o YouTube apresenta os termos de forma modular, isto é, os criadores não serão obrigados a monetizar os seus Shorts, mas todos devem aceitar e assinar o contrato base que determina as regras do YouTube e como os pagamentos serão feitos.

Os novos termos devem ser aceitos até 10 de julho de 2023 para continuar recebendo pagamentos, caso contrário os criadores terão que se inscrever no Programa de Parceiros novamente.

O contrato modular do YouTube se divide em duas partes: sobre anúncios exibidos em vídeos longos, Shorts, YouTube Music e YouTube Kids. A segunda parte menciona "produtos comerciais" como membros de canais, Super Chats, Super Stickers e agradecimentos. Os termos desta última parte são aceitos automaticamente ao ativar estes recursos em seu canal.

Por fim, outra mudança adicionada é que os Shorts não contarão mais nas horas de conteúdo exibido para participar do Programa de Parcerias do YouTube. A partir de agora os vídeos dos criadores devem ter pelo menos 4 mil horas de exibição nos últimos 12 meses e os Shorts públicos devem ter 10 milhões de visualizações nos últimos 90 dias, além do canal ter, pelo menos, 1.000 inscritos.