A Ericsson, empresa sueca de tecnologia, anunciou na última sexta-feira (25) a demissão em massa de 8.500 funcionários em todo o mundo frente à iminente crise no mercado. A decisão segue o que foi adotado por big techs como Google, Microsoft, Meta e Amazon, que nas últimas semanas também cortaram parte de seu pessoal como forma de reestruturação.

Segundo informações compartilhadas pela Reuters, a companhia afirma que o número de pessoas desligadas e os setores atingidos depende da "prática local do país", portanto ainda não sabemos quais divisões da Ericsson serão afetadas nas próximas semanas com a saída de quase 10 mil pessoas de diferentes áreas de trabalho.

Em um memorando interno o presidente-executivo da empresa, Borje Ekholm, afirma que em vários países a gerência comunicou os funcionários sobre as demissões ainda esta semana, mas sem revelar quais. Conforme especulam especialistas, a América do Norte deve ser a região com o maior índice de demissões, enquanto a Ásia não sofrerá tanto.

A Ericsson, que no último relatório empregava 105 mil colaboradores em todo o mundo, pontua que essa medida tem como intuito reduzir custos a fim de manter a competitividade diante dos rivais. A previsão é de que em 2023 a entidade corte o equivalente a 880 milhões de dólares em custos com consultores, funcionários e imóveis.

"Nosso maior inimigo agora pode ser a complacência", disse Ekholm no documento. A Nokia, principal rival da Ericsson, ainda não anunciou nenhuma demissão de funcionários ou corte de custos.

Está acompanhando as demissões no segmento tecnológico? Conta pra gente, comente!