
Economia e mercado 25 Jul
26 de julho de 2023 2
A Apple pode ser obrigada a buscar um novo parceiro para emitir seu cartão de crédito após um suposto prejuízo bilionário registrado pelo Goldman Sachs, renomada instituição financeira norte-americana que administra o Apple Card, segundo as informações reveladas na terça-feira (26) em uma reportagem do jornal The Information.
Publicado em janeiro, um relatório financeiro do Goldman Sachs revelou que a companhia havia perdido um total de US$ 1 bilhão em sua parceria com a Apple. Apesar disso, o grupo multinacional reforçou seu comprometimento com a gigante de tecnologia — até agora.
Segundo pessoas familiarizadas com o assunto, o Goldman Sachs está tentando abandonar sua parceria com a Apple, uma vez que os negócios com seu cartão de crédito não estão se mostrando lucrativos ao banco. Para isso, a instituição tem conversado com outras empresas para transferir seu acordo. Um nome apontado é a American Express.
Considerando que a American Express é uma empresa igualmente renomada, as fontes acreditam que o processo não seria visto com reprovação pela Apple, mas nem todas as instituições financeiras devem atender às exigências de operação da companhia do Vale do Silício, o que poderia dificultar a transferência do acordo.
Outro fator que entravaria esse processo é que a empresa centenária possui uma rede própria para gerenciar transações, e o Apple Card tem um acordo em vigor com a Mastercard até meados de 2026, segundo o pessoal familiarizado com o assunto, e encerrar esse contrato prematuramente pode não ser viável para as companhias envolvidas.
A American Express, assim como a JPMorgan Chase — outro nome apontado como possível instituição para substituir a Goldman Sachs — não costuma gerenciar cartões em conjunto com terceiros, portanto, não existe contexto que embase uma parceria com a Apple.
Com isso, a única saída para a Apple poderia ser um banco grande o suficiente para gerenciar a plataforma do Apple Card, mas que concordasse em permanecer “invisível” para os clientes finais ao mesmo tempo em que administra qualquer assunto regulatório, como atendimento ao cliente e questões de segurança.
As fontes do jornal mencionam um caso curioso envolvendo Tim Cook, CEO da Apple. Antes que o cartão de crédito fosse anunciado para o público, o diretor-executivo da big tech tentou solicitar um Apple Card, mas foi rejeitado.
Claro que o líder da empresa possui um patrimônio sólido que qualquer instituição financeira concordaria em atender, mas o executivo é uma figura muito conhecida, estando sempre à frente de grandes eventos da Apple, portanto, é mais suscetível a fraudes.
O sistema de inscrição do Goldman Sachs rejeitou [Tim Cook], de acordo com quatro pessoas familiarizadas com o assunto. A empresa acabou abrindo uma exceção pontual, e Cook recebeu seu cartão.
O Apple Card está disponível somente nos Estados Unidos, e embora haja rumores de que o serviço chegará ao Reino Unido, a fabricante deve manter cautela com seus próximos movimentos envolvendo o cartão de crédito.
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