O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, anunciou ontem, domingo (13), que o recurso de stories na rede social vai ser liberado para toda a base de usuários da plataforma como forma de comemorar os 10 anos de existência do mensageiro.

Vale lembrar que a função de publicação de stories chegou em julho deste ano apenas para os assinantes do serviço premium do aplicativo após um período de testes. Agora, Durov confirmou o recurso vai ser liberado para todos em breve.

A novidade é inspirada no recurso presente no Instagram, mas possui algumas diferenças. Ao contrário do concorrente, em que as publicações desaparecerem após 24 horas, os usuários do Telegram podem escolher se o conteúdo expira após 6, 12, 24 ou 48 horas.

Outro aspecto inovador do Stories no Telegram é a possibilidade de criar listas com contatos diferentes para cada um deles. Isso significa que os usuários podem compartilhar um Story específico com um pequeno grupo de amigos e outro com colegas de trabalho, por exemplo.

Além disso, é possível contar com um modo de câmera dupla para tirar fotos ou gravar vídeos com a câmera frontal e a traseira do dispositivo ao mesmo tempo. O editor de mídia do Telegram também permite a inclusão de stickers, localizações e legendas.

Os stories também ficarão disponíveis nos perfis caso o usuário queira. Também é possível ter acesso as estatísticas detalhadas de visualização das publicações. Também é possível editar todo o story a qualquer momento sem precisar apagar e repostar do zero.

A rede social foi lançada em 2013 pelos irmãos Nikolai e Pavel Durov, que também criaram a maior rede social da Rússia, a VK. O Telegram é independente, ou seja, não possui vínculo com a VK, e está sediado em Dubai, nos Emirados Árabes, atualmente.

O Telegram chegou com a proposta de ser uma boa alternativa ao WhatsApp e ao Facebook Messenger. Para atrair usuários, a plataforma prometeu oferecer mais segurança por meio dos chamados chats secretos, com criptografia ponta a ponta.

O mensageiro se destacou bem por introduzir recursos que foram copiados por concorrentes depois, como a função “Canais” para enviar mensagens para um grande número de pessoas e os super “Grupos” com até 200 mil membros.

A história da primeira década do Telegram também foi marcada por polêmicas e suspensões em alguns países, inclusive no Brasil. O app foi utilizado para disseminar conteúdos ilícitos, como pornografia infantil, propaganda neonazista e fake news.

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