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Greve nos Correios: funcionários desistem de paralisação em acordo às vésperas da Black Friday

23 de novembro de 2023 52

Atualização (23/11/2023) - FM

Após uma ação coletiva ameaçar uma paralisação dos Correios, representantes da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) confirmaram, nesta quinta-feira (23), que sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Maranhão aprovaram uma proposta da empresa, decidindo não entrar em greve.

As informações foram divulgadas às vésperas da Black Friday, o famoso evento de compras natalícias que costuma trazer promoções em variados tipos de produtos e serviços e aumentar significativamente o fluxo de comércios on-line e, portanto, as operações de grandes empresas de logística e pequenas transportadoras.

(Imagem: Reprodução)

Douglas Melo, secretário de comunicação da Findect, afirmou à revista Exame na manhã desta quinta-feira (23) que os sindicatos do Rio de Janeiro, Tocantis e Bauru já aprovaram os termos da convenção dos trabalhadores. São Paulo e Maranhão terão assembleias ainda esta semana, mas segundo Melo, também devem aprovar as propostas dos Correios.

A greve dos funcionários iniciaria hoje, 23 de novembro, na véspera da Black Friday. De acordo com a Findect¸ esse período seria estratégico para chamar atenção da população à negligência da empresa em relação a um total de 26 inconsistências para a assinatura de acordo coletivo. A federação afirma que os Correios atenderam a 12 das 26 questões.

(Imagem: Reprodução)

Entre os termos acatados pelos Correios, uma das principais questões é a correção da tabela salarial dos funcionários. Haverá um reajuste de R$ 250 para aqueles cuja remuneração é de até R$ 7.000. Acima desse valor, haverá uma correção percentual de 3,53%. A empresa também concederá um aumento de crédito no vale-alimentação com valor de R$ 1.500.

Ainda nos termos do acordo, há previsão para a realização de um concurso público para os Correios. Melo afirma que a empresa irá se relacionar com pastas governamentais responsáveis para tratar sobre o assunto, uma vez que, conforme denunciam os sindicatos, o efetivo da empresa federal está defasado há mais de uma década.

“Existe a previsão que a empresa vai convocar com os ministérios do Planejamento e Gestão um concurso público nos próximos dias”, disse Douglas Melo.

Em nota, os Correios afirmam ter confirmam o aumento linear de R$ 250 para a maioria do efetivo, resultando em um reajuste médio de 6,36% para mais de 71 mil de seus trabalhadores. Os reajuste da tabela salarial terá efeito a partir de janeiro de 2024.

Além disso, a empresa reforçou o lançamento de um programa que concede bolsas de estudos para os trabalhadores de nível médio, incluindo os carteiros, atendentes de unidades físicas, operadores de triagem, entre outros.

Texto original (22/11/2023)

E a Black Friday? Correios entram em greve por tempo indeterminado

A Black Friday está chegando, mas algumas entregas podem enfrentar problemas para chegar aos seus destinatários. Isto porque a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) anunciou uma greve envolvendo funcionários de quatro estados do Brasil.

Dentre os estados participantes da greve estão São Paulo (incluindo o sindicato de Bauru), Rio de Janeiro, Tocantins e Maranhão, onde os funcionários dos Correios paralisarão suas atividades por tempo indeterminado a partir de amanhã (23).

Segundo a Findect, a paralisação durante a Black Friday é proposital, pois esta foi a única forma encontrada por pela para chamar atenção da sociedade por ser um dos períodos comerciais mais importantes do ano. A paralisação atingirá 60% do fluxo postal do Brasil, envolvendo 40% dos funcionários dos Correios.


Dentre as reivindicações da Findect, ela cita que a greve se originou após os Correios não resolverem questões relacionadas a um acordo coletivo.

Nos últimos 50 dias, a Federação buscou incansavelmente o diálogo com a direção da empresa para corrigir as 26 inconsistências identificadas antes da assinatura do acordo coletivo. Infelizmente, a resposta da direção, presidida por Fabiano Silva, foi inerte e, por vezes, parecia pertencer a um mundo onírico, alinhando-se a uma política que prejudica nossa categoria.

Uma das questões consideradas cruciais para os sindicatos é a falta de incorporação de R$ 250 ao salário base, o que é considerado "um golpe financeiro direto contra os trabalhadores". A proposta dos Correios é o pagamento em "steps" ao contrário do que foi negociado com os sindicatos inicialmente.

Os sindicatos também exigem que os Correios realizem concursos públicos, melhorias nos planos de saúde e deem condições de trabalho mais dignas para seus funcionários, além da retirada de impostos incidentes sobre a bonificação de R$ 1,5 mil que será paga em janeiro de 2024 para cada empregado.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ainda não se posicionou a respeito da greve que será iniciada amanhã (23) e não tem data para encerrar, impactando datas como Black Friday, Cyber Monday e possivelmente até o Natal. Vale lembrar que o Correios é a transportadora de lojas participantes do Remessa Conforme como AliExpress, Shein, Shopee e outras.


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