O mercado de tablets volta a amargar péssimos resultados após a pandemia de covid-19. Impulsionado principalmente por vendas feitas pela Apple e Samsung, a categoria segue em queda mesmo após a escassez de semicondutores e outros fatores negativos para as vendas se normalizarem, apontando para uma tendência que pode se repetir nos próximos anos.

Segundo informações de um estudo feito pela IDC Global, o volume de dispositivos vendidos entre janeiro e dezembro do ano passado foi o pior em 12 anos. Os números mostram que no 4T23 foram comercializados 36,8 milhões de tablets em todo o número, correspondendo a uma queda de 17,4% em relação ao mesmo período de 2022.

Somando as vendas dos quatro trimestres, o último ano fechou com remessas que totalizaram 128,5 milhões em todo o mundo — apesar de parecer impressionante, isso equivale a uma baixa de 20,5% em um ano. Analistas acreditam esse desempenho aquém do esperado está intimamente relacionado com o fato dos tablets não serem prioridade para os usuários.

De acordo com os dados do 4º tri de 2023, a Apple lidera quando o assunto é participação no mercado com 40,6% e 14,9 milhões de iPads vendidos; apesar de ocupar a primeira posição, a Maçã sofreu um declínio de 29,3% em 12 meses. Na sequência vem a Samsung com 7,3 mi de tablets comercializados e market share de 19,8%.

Huawei, Lenovo e Xiaomi ocupam a terceira, quarta e quinta posições, respectivamente, entre os meses de outubro a dezembro do ano passado. Considerando as vendas dessas e outras empresas, o mercado totalizou -17,4%

Números do 4T23:

Ampliando a visão os números apurados durante todo o ano, o cenário é parecido: Apple (1º), Samsung (2º), Lenovo (3º), Huawei (4º) e Amazon (5º). A gigante de Cupertino encerrou o ano fiscal com 48,5 milhões de iPads vendidos (-19,8%), enquanto a sul-coreana conseguiu pouco mais da metade com 26,2 mi (-13,9%).

Abaixo, os dados na íntegra:

Dados de 2023:

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