
Tech 19 Fev
A Fiat deve tirar de linha o motor Fire após 40 anos de produção. O propulsor é o mais antigo do Brasil ainda fabricado, foi o primeiro com montagem robotizada da história da montadora italiana e equipou quase todos os carros nacionais da marca.
Nos últimos anos, os motores da família Fire vêm perdendo espaço na gama nacional da Fiat para a linha de propulsores Firefly, bem mais moderna e eficiente, que tem um motor 1.0 de três cilindros 6V e um 1.3 de quatro cilindros 8V, ambos aspirados e flex.
Os motores Firefly já equipam modelos como Argo, Cronos, Strada e Pulse. Recentemente, a Strada deixou de oferecer uma versão de entrada com o 1.4 Fire, passando a usar o 1.3 Firefly de até 107 cv e 13,7 kgfm e o 1.0 turbo com até 130 cv e 20,4 kgfm.
No momento, só é possível encontrar o tradicional motor 1.0 Fire no subcompacto Fiat Mobi, enquanto a versão 1.4 está disponível apenas no furgão Fiorino, e para seu “clone” francês, o Peugeot Partner Rapid. Contudo, isso pode mudar nos próximos meses.
Segundo informações do site Autos Segredos, a linha 2025 do Fiat Mobi deve abandonar o veterano motor de quase 40 anos e se render ao 1.0 Firefly. Essa mudança pode fazer com que a linha de propulsores fabricada em Betim (MG) perca escala de produção.
Diante disso, a variante 1.4 da Fiorino e Partner Rapid pode ser substituída pelo 1.3 Firefly até o fim de 2024, o que significa que o veterano motor Fire enfim vai se aposentar depois de 39 anos de muitos serviços prestados e milhões de quilômetros rodados.
O principal motivo que deve fazer a Fiat abandonar os motores Fire deve ser a nova legislação de controle de emissões veiculares do Proconve L8, que vai entrar em vigor a partir do ano que vem. As montadoras terão que atender a parâmetros ainda mais rígidos de poluição emitida.
O motor Fire estreou no Brasil em 2000, com os Fiat Palio, Siena e Palio Weekend. O propulsor chegou para substituir os motores Fiasa usados por Uno, Palio e outros modelos até então. Contudo, o surgimento na Europa remonta a quase 40 anos atrás, em 1985.
No Brasil, os motores Fire ficaram conhecidos por sua confiabilidade e manutenção simples. Além disso, os propulsores passaram por várias adaptações ao longo dos anos. Em 2003, por exemplo, os motores Fire passaram a ser flex.
A última modificação feita nos motores Fire foi em 2022, adequando-os ao Proconve L7. O 1.0 entrega até 71 cv de potência e 9,3 kgfm de torque com gasolina, sendo e 74 cv e 9,7 kgfm com etanol. O 1.4 tem 84 cv e 11,8 kgfm com gasolina, sendo 86 cv e 12,2 kgfm com etanol.
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