Recentemente, o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o “super app” do BC, que servirá como um só aplicativo para vários serviços financeiros (e que possivelmente substituirá os aplicativos dos bancos em um futuro próximo), vai se tornar um consultor financeiro para os clientes, ao utilizar inteligência artificial.

De acordo com Campos Neto, todas as tecnologias que estão sendo implementadas no Super App servirão para que ele possa ajudar as pessoas de várias formas, sendo elas: consultoria financeira pessoal, educação financeira, otimização de processos com bancos e entregar uma melhor experiência para o usuário digital.

Todas essas explicações foram dadas por ele durante o “Bradesco BBI: Brazil Investment Forum”. Ele também destacou que o com marketplace, conexão entre todas as plataformas e carteiras digitais, as pessoas poderão acumular facilmente seus dados para monetizá-los, além de contar também com interação de tokens com carteira digital no aplicativo.

Além de comentar sobre o futuro novo aplicativo do Banco Central, Campos Neto aproveitou para falar um pouco dos números do Open Finance. Veja:

• 27 APIs desenvolvidas e 12 em desenvolvimento;

• Mais de 42 milhões de consentimentos para compartilhar dados;

• Em média mais de 1,4 bilhão de chamadas API semanais (fases 2 e 4) nas últimas semanas;

• Mais de 68 bilhões de chamadas API (fases 2 e 4);

• Mais de 800 instituições participantes (todas as fases).

Também foi comentado os próximos passos a serem tomados na implantação do DREX, o real digital que foi criado e desenvolvido pelo banco central. O presidente do BC explicou que até maio de 2024, os testes de privacidade do DREX, que começaram em março de 2023, seriam finalmente concluídos e é uma medida a mais do Banco Central para evitar vazamentos e outros problemas…

Após concluído os testes, será feita um estudo para analisar a implementação de novos protocolos. Sem falar que dos três grandes problemas na conexão entre sistemas de pagamentos internacionais, dois já foram resolvidos. A conexão feita entre sistemas DLT e os centralizados já pode ser realizada e a Liquidity Token Pool já foi equacionada.

Agora, só resta ao BC achar e definir taxonomias comuns com regras mínimas de transferências internacionais para ficar completo.