Já faz um bom tempo desde que o volume de novos assinantes de telefonia fixa começou a cair consecutivamente. Dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) indicam que, apesar de ainda em queda, essa perda deu uma “freada” no mês de março.

Pelas novas informações, vimos 427 mil desligamentos de linhas fixas no terceiro mês, atrelados a outros 2,2 milhões no último ano. Em fevereiro, foram 638 mil e, em janeiro, 540 mil. No total, o relatório indicou um total de 24,52 milhões de linhas fixas ativas no Brasil, ou 1,7% a menos que em fevereiro, quando este número era de 24,94 milhões.

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No compilado anual, o modal de telefonia perdeu 2,2 milhões de clientes em um ano – em março passado, as linhas fixas tinham 26,78 milhões de usuários, uma queda de 8,5%.

No que tange às empresas, a Claro vem liderando o mercado de linhas fixas com 7,22 milhões de acessos. Oi e Vivo vêm em seguida, respectivamente, com 6,45 milhões e 6,22 milhões de assinantes. Outro dado interessante é o de que revendedoras autorizadas – ou seja, empresas terceirizadas que vendem linhas por conta própria, mas dentro das estruturas das concessionárias – compõem a maior parte do mercado, com 55,3%.

A TIM não apareceu no ranking pois, em 2023, a empresa autorizou a venda de sua operação de telefonia fixa à KKR – uma compra que deve ser concluída ainda em 2024.

TV por assinatura caiu em ritmo mais acelerado

Os chamados “Serviços de Acesso Condicionado” – ou SeACs – não tiveram a mesma sorte. O nome, usado em atribuição às TVs por assinatura, teve uma retração de 238 mil desligamentos no mês de março. Em janeiro e fevereiro, esses números foram, respectivamente, de 188 mil e 232 mil.

Em outras palavras: tem mais gente cancelando a TV a cabo a cada mês que passa. E essa é uma tendência que perdura há bastante tempo.

Nos últimos 12 meses, quase 2,4 milhões de clientes foram perdidos, já que, em março de 2023, os acessos ativos no serviço eram de 13,43 milhões.

Novamente, a Claro lidera o setor com 5,22 milhões assinantes, seguida pela SKY (3,19 milhões) e a Oi (1,34 milhão).