
27 Dezembro 2024
19 de outubro de 2024 0
A Xiaomi Smart Band 9 foi lançada no Brasil com a missão de manter o sucesso de vendas das gerações anteriores, principalmente entre o público que tem baixo orçamento.
Para isso, o novo vestível agora tem construção em liga de alumínio para dar um aspecto mais premium no acabamento.
Além disso, também temos algumas atualizações importantes, como o Bluetooth 5.4 e os sensores que prometem ser mais precisos.
Mas será que vale a pena apostar na nova pulseira da Xiaomi? Confira todos os detalhes neste hands-on em texto ou em vídeo no topo da página.
Por mais que a Xiaomi Smart Band 9 tenha algumas evoluções importantes herdadas de gerações anteriores, a pulseira continua mantendo a essência de ter um formato compacto, leve e universal.
O principal destaque dessa geração é, sem sombra de dúvidas, a nova construção, que dá adeus ao plástico e agora adota um alumínio de boa qualidade.
Isso garante não apenas mais resistência, mas também dá aquele aspecto de dispositivo elegante que todo mundo espera de uma pulseira que já está na sua nona geração.
Ainda assim, na parte inferior, que é onde ficam os sensores, temos o bom e velho plástico. Mas isso é nada que desabone esse dispositivo.
Como esperado, as pulseiras continuam sendo intercambiáveis e você pode trocá-las com muita facilidade por meio de botões posicionados na parte inferior, sendo que a empresa manda a opção em silicone na caixa.
As cores disponíveis são preto, azul, rosa e cinza. O peso desse dispositivo é de apenas 27 gramas com as pulseiras encaixadas, algo perfeito para quem não gosta de relógio inteligente por conta do peso exagerado.
Em uso diário, o usuário provavelmente deve esquecer que está com esse vestível no pulso. A resistência dela é até 5 ATM, permitindo tomar banho e até nadar sem qualquer problema.
Na caixa, a Xiaomi manda a pílula principal da Band 9, uma pulseira em silicone, manuais e um cabo de carregamento.
Na tela, a Xiaomi Smart Band 9 tem painel AMOLED de 1,62 polegada, que oferece taxa de atualização de 60 Hz por padrão e brilho automático que chega a 1200 nits.
Ou seja, essa é a principal evolução nesse departamento, fazendo com que o usuário consiga ver conteúdo sob forte luz solar sem qualquer tipo de problema.
Em uma comparação rápida, podemos dizer que o brilho é basicamente o mesmo do Xiaomi 14 Ultra ou de um Galaxy S24 Ultra. Como é padrão nesse dispositivo, também é possível usar o modo de Always On Display, mas sob pena de perder autonomia.
Os sensores presentes nesse corpo extremamente compacto incluem o de saúde, de luminosidade da tela, giroscópio e acelerômetro.
Contudo, não foi nesta geração que a Xiaomi Smart Band 9 incorporou o GPS ou o NFC para pagamentos por aproximação. Até porque essa nem é a proposta desse dispositivo.
Para conectar aos smartphones Android ou iOS, a pulseira tem Bluetooth 5.4, algo que representa mais uma atualização entre gerações.
Entretanto, ela não tem alto-falante e microfone para suporte a ligações. Mais uma vez, acreditamos que isso seja justificável pelo seu preço mais acessível.
A Xiaomi Smart Band 9 mantém as mesmas funções das gerações anteriores, incluindo monitoramento contínuo da frequência cardíaca, monitoramento do sono com suporte para identificação de fases, como sono profundo ou REM.
O usuário também pode contar com reconhecimento de sonecas, algo essencial para quem pretende contabilizar todas as horas de sono durante o dia.
A pulseira inteligente ainda oferece monitoramento de estresse, contagem de passos, acompanhamento dos níveis de oxigênio no sangue (SpO2), ciclo menstrual para o público feminino e alerta de frequência cardíaca alta ou inatividade.
Um detalhe interessante é que, apesar de não ter mudado muita coisa nesse departamento, os sensores da Xiaomi Smart Band 9 se mostraram mais precisos.
Isso principalmente quando levamos em consideração a contagem de passos ou monitoramento de atividades físicas, como corrida, caminhada, passeio de bicicleta ou esteira.
Ao todo são 150 modos de atividades físicas e, nos testes preliminares, a pulseira se saiu bem, principalmente no comparativo com uma Fitbit Charge 6 ou outros relógios mais completos.
Claro que não chega ao nível de um Apple Watch ou Galaxy Watch, uma vez que estamos falando de sensores mais simples e compactos.
Mas, em suma, a Xiaomi Smart Band 9 tá errando menos e isso é ótimo para quem quer ter uma pulseira confiável no pulso pagando menos.
Entretanto, cabe aqui uma nota importante dos testes preliminares: o reconhecimento automático de atividades físicas ainda erra bastante. Então, recomendamos que você ative o monitoramento manualmente antes de entrar na academia ou começar a caminhar.
Uma segunda nota relevante é que, para registrar o percurso de uma corrida ou atividade externa, você precisará usar o GPS do smartphone. Ou seja, não é possível deixar o aparelho em casa para se exercitar, mas isso já era algo esperado dada a falta do GPS nativo.
Lançada agora sob a etiqueta do HyperOS, a Xiaomi Smart Band 9 é compatível com smartphones Android de qualquer marca ou Apple iPhone.
Essa sempre foi uma marca positiva dessa pulseira, uma vez que ela é muito democrática. Não dá para deixar de reconhecer isso.
O HyperOS se demonstrou super fluído, com navegação ágil e boas animações.
Também destacamos como pontos positivos a presença de novos papéis de paredes dinâmicos, mais páginas personalizáveis e widgets redesenhados.
O software também permite colocar mais informações em um mostrador, como os anéis de atividade, data, hora, bateria, monitoramento dos batimentos, passos e até o clima. Tudo isso nessa tela pequena.
Ou seja, algo semelhante ao que temos em relógios inteligentes de outras marcas. As notificações também ganham um ponto positivo, que agora são mais fáceis de ler ao deslizar para baixo. Obviamente, ainda não é possível responder.
O aplicativo para smartphone se destaca por apresentar informações bem detalhadas de sono, batimentos cardíacos e atividades físicas, com direito a nota de vitalidade.
Em linhas gerais, o aplicativo pode ser definido como muito minimalista e isso costuma agradar por evitar os excessos de cores, informações e submenus.
Lembrando sempre que você ainda pode usar a pulseira para tirar foto a distância com o seu Galaxy ou iPhone e até passar músicas.
Por ser uma pulseira mais básica do que relógios inteligentes completos, a Xiaomi Smart Band 9 tem na sua autonomia o seu ponto mais forte.
Em testes com cerca de 1 mês, podemos, sim, confirmar que ela consegue chegar perfeitamente aos 21 dias declarados pela fabricante.
Para isso, o usuário terá que abrir mão do modo Always On Display, sendo que a capacidade da bateria é de 233 mAh.
Ao ativar a função para ver as horas o tempo todo, será possível ter uma autonomia média de 8 a 10 dias longe da tomada.
Como sempre fazemos em hands-on ou análise de dispositivos vestíveis, é preciso alertar que a autonomia de um relógio ou pulseira inteligente depende muito do uso.
Se a pessoa é mais sedentária, a bateria pode durar mais. Se ela pratica atividades físicas diárias e usa o dispositivo para monitorar, espere bem menos autonomia.
Em sua, tudo depende da sua rotina, sendo que o carregamento aqui é meio lento, mas, como deu para perceber, você terá que fazer isso de uma a duas vezes no mês.
Lançada oficialmente no Brasil por R$ 500 a prazo ou R$ 460 à vista, a Xiaomi Smart Band 9 é muito mais recomendável que as suas edições anteriores.
Não que as opções antigas sejam ruins, mas aqui temos uma evolução interessante e justificável para quem deseja atualizar de um modelo anterior, como a Xiaomi Band 5, 6 ou 7.
Isso sem falar que esse vestível está em linha com o que o mercado de pulseiras inteligentes tem entregado na concorrência.
A construção em metal agradou, a tela com mais brilho melhora muito a experiência no dia a dia, o software está ágil e redondinho e a autonomia continua sendo o ponto mais positivo de ter uma pulseira dessas no pulso.
Contudo, o preço oficial brasileiro foge um pouco do padrão esperado para uma pulseira de entrada. Ainda assim, em varejistas é possível encontrar a mesma Xiaomi Smart Band 9 na faixa dos R$ 280 a R$ 300, que é basicamente o mesmo preço da Huawei Band 9.
Inclusive, essa é a maior concorrente da Xiaomi Band 9 no momento e ambas brigam lado a lado pelo preço mais baixo, sendo que a opção da Huawei perde em algumas especificações.
De toda forma, sim. A Xiaomi Smart Band 9 melhora a proposta dessa família de dispositivos e tem tudo para ser uma das mais vendidas no segmento.
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