
Economia e mercado 27 Nov
05 de dezembro de 2024 2
O mercado de vestíveis inteligentes cresceu em 3% em uma comparação ano a ano, com aumento das vendas de pulseiras mais básicas e smartwatches de entrada, e estagnação de smartwatches premium. Os dados são da empresa de análises Canalys e revelam empate entre Apple e Xiaomi no topo.
Incorporando uma nova estratégia para o mercado desses vestíveis, a Xiaomi atacou em praticamente todas as faixas de preço possíveis, enchendo as prateleiras com lançamentos recentes como a Mi Band 9 e o Redmi Watch 5, com variações que atraem uma base de usuários mais ampla.
A empresa chinesa alcançou o número em vendas mais alto desde o último trimestre de 2020 e a nova estratégia a ajudou a ter uma maior fatia do mercado, empatando com a Apple – que liderava com folga no mesmo período do ano passado – em 16,1%.
No entanto, apesar da parcela de mercado ter crescido, a ênfase em produtos mais básicos levou a um declínio de 9% em seu ‘Preço Médio de Venda’ na comparação anual, atingindo o nível mais baixo desde o primeiro trimestre de 2021.
Mas a empresa também viu aumento na procura pela sua linha de vestíveis mais premium. Os relógios da linha Watch S alcançaram um crescimento de 70% em comparação ano a ano; o que solidifica os esforços da Xiaomi em construir uma imagem de uma marca mais premium.
Embora a empresa tenha empatado com a Apple no volume de vendas, a companhia americana ainda lidera com muita folga quando o assunto é valor. Em um montante de US$ 10,9 bilhões, a empresa de Cupertino foi responsável por abocanhar incríveis 40%, seguida pela Samsung, que apesar de deter apenas a quarta maior fatia de mercado, acumulou 14%.
Os smartwatches, que representam apenas 35% das remessas, mas que detém 74% do valor de mercado, continuam sendo o fator diferencial para os altos lucros, além de serem um dos pontos chave para a fidelização do cliente no ecossistema da marca.
Para Cythia Chen, gerente de pesquisa da Canalys, disparidades regionais definem o nicho, com economias emergentes mostrando forte potencial de crescimento enquanto a América do Norte luta. Os consumidores de mercados mais maduros têm que ver recursos mais atraentes para atualizar seus dispositivos, o que leva a um desempenho lento contínuo.
“Mercados emergentes oferecem aos fornecedores a chance de expandir por meio de dispositivos mais baratos [...] Por outro lado, a América do Norte enfrenta uma demanda em declínio, prejudicada pela demanda reduzida pelos modelos legados da Apple e pela participação decrescente da Fitbit”, acrescenta Chen.
Em mercados emergentes, produtos de entrada continuam a encontrar oportunidades de expansão, principalmente entre consumidores de primeira viagem que estão em busca de funcionalidades premium a um valor acessível.
A adoção de displays de AMOLED junto a recursos de acompanhamento mais avançados, por exemplo, deu um novo gás para o nicho. A democratização dessas tecnologias elevou as expectativas dos consumidores e intensificou a concorrência, reduzindo as margens de lucro ao mesmo tempo que pressiona as marcas em inovar.
Segundo Jack Leathem, analista de pesquisas na Canalys, “para permanecerem competitivos, os fornecedores devem continuar investindo em software e hardware que os ajudem a ficar na vanguarda do setor”. “Garantir mensagens consistentes e portfólios de produtos focados no segmento premium será essencial para que cresçam e estabeleçam seus negócios em faixas de preço mais altas.”, complementou.
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