Atualização (18/12/2024) - YB

O TikTok continua em sua constante luta para impedir que a marca seja vendida nos EUA para manter sua operação no país norte-americano. Nesta última segunda-feira (16/12), a plataforma entrou com um pedido na Suprema Corte dos Estados Unidos que solicita a suspensão da aplicação da lei que visa forçar a sua venda.

Essa lei em questão surgiu por meio do contexto de evitar o risco de espionagem e manipulação de usuários por parte do governo da China, embora o TikTok se mantenha firme e forte no argumento de nunca ter repassado qualquer informação para Pequim.

Aprovada com muitos votos em abril deste ano, o TikTok diz à Suprema Corte dos EUA que o “Congresso aprovou uma restrição maciça e sem precedentes à liberdade de expressão”. Vale lembrar também que a lei foi aprovada de imediato por Joe Biden quando chegou a ele.

Com a atual lei em vigor, a ByteDance tem até o dia 19 de janeiro para vender o TikTok para alguma empresa norte-americana para que a rede social siga no país sem ser bloqueada. Atualmente, os EUA possuem cerca de 170 milhões de usuários ativos na plataforma.

Como mencionado anteriormente, o TikTok além de negar ter dado qualquer tipo de informação sobre seus usuários ao governo chinês, também ressalta que jamais atenderia tal pedido se ele fosse feito.

E aí, o que acha dessa postura dos EUA sobre o TikTok? Estão prejudicando a liberdade de expressão no país? Aproveite para ver mais novidades sobre a plataforma de vídeo.

Texto original - 10/12/2024

Vai se salvar? TikTok pede que banimento dos EUA seja adiado

O banimento do TikTok nos EUA deve ocorrer no próximo mês, mas a ByteDance, empresa-mãe da rede social, entrou com uma liminar de urgência no tribunal federal. Nela é pedido que a proibição do aplicativo no país seja adiada para evitar maiores prejuízos aos criadores de conteúdo enquanto o TikTok tenta se salvar.

A liminar emitida na última segunda-feira (9) foi aberta três dias após a ByteDance perder uma contestação judicial sobre a lei que banirá o TikTok nos EUA a partir de 19 de janeiro de 2025.

O TikTok argumenta que a lei é inconstitucional. Segundo a ByteDance, a sua proibição fará com que pequenas empresas dos EUA perderiam mais de US$ 1 bilhão em receita e criadores de conteúdo deixariam de ganhar quase US$ 300 milhões apenas no primeiro mês após o banimento.

Entretanto, o TikTok também afirma que Donald Trump prometeu "salvar" o aplicativo, mas para isto seria necessário adiar o prazo para vigência da lei, pois Donald Trump somente tomará posse como presidente em 20 de janeiro de 2025, um dia após o banimento entrar em vigor.

Com a liminar, o TikTok também solicitou que a decisão sobre o adiamento seja emitida até 16 de dezembro para que a ByteDance possa recorrer à Suprema Corte dos EUA para derrubar a lei, se necessário.

Enquanto isso, o TikTok segue implementando medidas para conter seus malefícios em crianças e adolescentes, desabilitando contas de menores de 13 anos e filtros de embelezamento, na tentativa de obter aprovação do governo e continuar operando nos EUA.