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Pesquisa espanta ao mostrar o vício dos brasileiros nos celulares

24 de setembro de 2015 4

Uma nova pesquisa realizada pela Expertise visava compreender os “Hábitos relacionados ao Smartphone” dos brasileiros. Os dados foram coletados pela internet, e deixam claro questões sobre a dependência do celular que tem dominado nossos conterrâneos. O pior? É que nós sabemos disso, 70% das pessoas admitem que usam o telefone muito ou mais do que deveriam.

Para fazer a pesquisa, foram entrevistados 1.574 internautas acima de 16 anos, de ambos os sexos, de todas as classes sociais e moradores de 512 cidades de todas as regiões do Brasil, durante o mês de setembro.

Logo no início a pesquisa já deixa claro o lugar de destaque que o aparelho tem na vida das pessoas: 42% dos internautas afirmam que preferem ficar 24h sem água ou energia elétrica em sua residência do que 24h sem o smartphone.

Em matéria de tempo de conexão, 45% mencionaram manter a internet conectada no wi-fi 3G ou 4G o tempo todo; 22% utilizam tanto wi-fi quanto 3G ou 4G, mas não ficam conectadas o tempo todo; 21% utilizam a internet apenas no wi-fi de casa ou do trabalho; 6% usam a internet apenas em lugares que possuem wi-fi, mas pedem a senha quando estão em bares ou restaurantes; apenas 5% mencionaram ficar desconectados a maior parte do tempo e só usar a internet quando precisam.

“É curioso avaliar que 70% das pessoas consideram que usam o celular muito ou mais do que deveriam. Outros 18% afirmam que com certeza são viciados no seu smartphone. Todos os comportamentos e até a auto avaliação que os entrevistados fizeram de si próprios mostram que talvez as pessoas estejam fazendo um uso desenfreado do aparelho”, afirma Christian Reed, CEO da Expertise.

Um dos dados mais assustadores a apareceram com a pesquisa é que apenas 22% das pessoas preferem conversar presencialmente com seus amigos. “Os mais jovens preferem falar por mensagens de texto e os mais velhos acabam optando por ligações, mas apenas 1 em cada 5 entrevistados escolheram a forma presencial de comunicação”, explica o CEO. Além disso, 26% mencionaram que amigos ou familiares chamam a atenção sempre ou com muita frequência, porque o uso do celular é excessivo.

Além disso, 26% disseram parar tudo o que estão fazendo para verificar o que chegou sempre que recebem uma nova notificação; 43% param para checar dependendo do que estão fazendo, mas admitem ficar ansiosos e curiosos enquanto não leem; 29% só veem as notificações do smartphone na hora que podem ou quando não há nada mais importante para fazer e 2% dos respondentes mencionaram não receber notificações ou ficar desconectados a maior parte do tempo.

Para ver os dados completos, visite o site oficial da Expertise.


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Comentários

Pesquisa espanta ao mostrar o vício dos brasileiros nos celulares
  • Geração "cabeça-baixa" é como chamo as pessoas que estão a todo tempo de cara para o celular. Triste ver nos bares, restaurantes e demais locais públicos grupos de pessoas que em vez de conversarem entre si preferem falar ao celular a isto. Chegaria a ser cômico se não fosse triste. As pessoas valorizam mais quem está na telinha do que a pessoa que está ali ao seu lado, que se dispôs a um encontro real, físico. Em elevadores, ônibus, metrô parecem zumbis de cabeça baixa - parecem robôs.Além disso, há a necessidade constante de se expor, mostrar-se por "selfies", dizer onde está o tempo todo, falar da vida alheia, espalhar boatos e fofocas.O que era pra ser um instrumento de integração virou mais um objeto de alienação e individualismo, onde a autopromoção se sobrepõe aos demais valores de solidariedade e urbanidade.Noutro dia, minha mulher falou sobre um grupo de conhecidos que se reúne pra beber. Todos são obrigados a por os celulares empilhados sobre a mesa. Se alguém descumprir a regra, "paga a conta" ! Só assim pra conversarem entre si e não com "telinhas".

      • Chego em casa já desligo o bichinho para não ficarem me enchendo o saco. Sem contar que muitas vezes saio de casa sem ele!

          • Mas ainda não vendemos rim para comprar, nem com o dólar exorbitante. Mas essa pesquisa deveria ser mais abrangente.. Mostrar posição do Brasil em comparação a outros

              • Apesar do foco da matéria ser outro, mas ainda não vendem rim, mas com certeza o Brasil deve ganhar em número de latrocínio/roubo/furto de aparelhos, pra poder suprir a demanda da galera querendo aparelhos bons mesmo sem poder pagar

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