Motorola está iniciando o ano com um novo celular top de linha no Brasil. O Edge 30 Pro chega como uma evolução para a linha mais potente da marca.

Para quem não conferiu a pauta de lançamento, temos um flagship com tela OLED de 6,7 polegadas FHD+ e 144 Hz, plataforma Qualcomm Snapdragon 8 Gen 1, 12 GB de RAM, 256 GB de armazenamento interno, câmera frontal de 60 MP, três câmeras traseiras (50 MP / 50 MP / 2 MP), conexão 5G, Bluetooth 5.2, NFC, Modo Ready For 3.0, bateria de 4.800 mAh com carregamento de 68W e Android 12 como sistema operacional, sob a interface My UX.

Nosso teste de bateria oficial é executado com vários apps, jogos e serviços populares em ciclos cronometrados até que a bateria esgote completamente, sendo dado um tempo de standby entre os ciclos para acompanhar o consumo em segundo plano. Brilho da tela e configurações de redes são padronizados para que possamos traçar um paralelo entre todos os modelos que passaram por nossas bancadas.

Os apps presentes nos ciclos, e seus determinados tempos de execução por ciclo, são:

• 6 minutos de uso (cada) - WhatsApp, Youtube, MX Player (vídeo offline), Spotify, PowerAmp (música offline) e Chrome;
• 1 minuto (cada) - Pokémon Go, Asphalt 8, Subway Surfers, Candy Crush, Modern Combat 5 e Injustice;
• 4 minutos de chamadas em 3G/4G;
• 2 minutos de uso (cada) - Facebook, Gmail e GMaps

Após nossos testes com o Edge 30 Pro, chegamos aos seguintes resultados:

• Foram necessárias 22 horas e 44 minutos para o dispositivo desligar;
• A tela permaneceu ligada por 11 horas e 18 minutos no período;
• Realizamos 17 ciclos completos de testes, incluindo:
  • 102 minutos de navegação no Chrome;
  • 510 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (102 minutos cada);
  • 102 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
  • 102 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (34 minutos cada);
  • 68 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
• O app que mais consumiu foi o YouTube.

O Edge 30 Pro mantém alguns pontos do antecessor, como a grande tela OLED com 1 bilhão de cores e taxa de atualização de 144 Hz, mas agora vem por padrão com a taxa adaptativa habilitada, enquanto o Edge 20 Pro vinha com tela travada em 60 Hz. E sim, isso fez diferença na autonomia da bateria, que provavelmente também foi consumida pelo chipset bem mais robusto que a Motorola decidiu usar na atual geração.

Com isso, a autonomia do novo modelo caiu consideravelmente, mas ainda fica na faixa de outros flagships concorrentes como iPhone 13 Pro e Mi Mix 4. Ainda que siga bem longe do que conseguiu a Apple com o iPhone 13 Pro Max, isso será suficiente para entregar autonomia suficiente para um dia inteiro de uso sem sustos, devendo chegar ao meio do segundo dia caso seu padrão de uso seja mais moderado.