Motorola lançou no final do primeiro semestre o Moto E32. Seu novo celular básico e que busca entregar recursos premium em um conjunto acessível.

O conjunto entrega tela IPS LCD de 6,5 polegadas com resolução HD+ e 90 Hz, plataforma UNISOC T606, 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento interno (expansível com cartão Micro SD), câmera frontal de 8 MP, três câmeras traseiras (16 MP / 2 MP / 2 MP), conexão 4G Dual SIM, Bluetooth 5.0, porta P2 e USB-C, bateria de 5.000 mAh com carregamento de 18W e Android 11 com MyUx.

Nosso teste de bateria oficial é executado com vários apps, jogos e serviços populares em ciclos cronometrados até que a bateria esgote completamente, sendo dado um tempo de standby entre os ciclos para acompanhar o consumo em segundo plano. Brilho da tela e configurações de redes são padronizados para que possamos traçar um paralelo entre todos os modelos que passaram por nossas bancadas.

Os apps presentes nos ciclos, e seus determinados tempos de execução por ciclo, são:

• 6 minutos de uso (cada) - WhatsApp, Youtube, MX Player (vídeo offline), Spotify, PowerAmp (música offline) e Chrome;
• 1 minuto (cada) - Pokémon Go, Asphalt 8, Subway Surfers, Candy Crush, Modern Combat 5 e Injustice;
• 4 minutos de chamadas em 3G/4G;
• 2 minutos de uso (cada) - Facebook, Gmail e GMaps

Após nossos testes, chegamos aos seguintes resultados com o Moto E32:

• Foram necessárias 25 horas e 53 minutos para esgotar a bateria do dispositivo;
• A tela permaneceu ligada por 12 horas e 49 minutos.
• Realizamos 18 ciclos completos de testes que incluíram:
  • 108 minutos de navegação no Chrome;
  • 540 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (108 minutos cada);
  • 108 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
  • 108 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (36 minutos cada);
  • 72 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
• O app que mais consumiu foi o Chrome.

O Moto E32 foi apresentado pela Motorola como uma opção para o mercado de entrada com alguns extras interessantes, incluindo design mais trabalhado que rivais diretos e tela com taxa de atualização de 90 Hz. A tela mais fluida, porém, parece cobrar seu preço, pois o aparelho acabou ficando um pouco atrás de rivais diretos como Nokia G21 (que curiosamente também tem tela de 90 Hz) e Galaxy A03.

Ele ainda tem uma ótima autonomia de bateria para a categoria, e deve garantir ao menos um dia de uso intenso sem grandes problemas, mas até pelo consumo acentuado do Chrome durante o teste foi possível perceber que a tela é uma faca de dois gumes, pois apesar de entregar maior fluidez também demanda mais energia, e se usada com frequência pode acabar reduzindo de forma drástica o tempo total de uso.