01 Dezembro 2016
Um júri norte-americano situado em San Francisco determinou que a Motorola deve pegar uma quantia de US$ 10,2 milhões em danos pelo uso de patentes da Fujifilm Corp em seus smartphones sem permissão.
A Fujifilm Corp, subsidiária da sede original em Tóquio da Fujifilm Holdings Corp, entrou com o processo contra a Motorola em 2012, acusando a empresa de violar três de suas patentes que correspondem a funções de câmera digital, e uma quarta patente relativa a transmissão de dados através de uma conexão sem fio, como o Bluetooth.
O júri determinou na segunda-feira, 4, que os danos para com a Fujifilm foram menores do que a empresa pedia no processo inicial, 40 milhões de dólares..
Segundo o júri, uma unidade da Lenovo Group, da China, revelou que três patentes referentes ao reconhecimento de face e uma sobre Wi-Fi e Bluetooth eram inválidas. A Motorola não conseguiu prevalecer sobre uma patente relacionada com a conversão de imagens coloridas em preto e branco.
Em e-mail à agência Reuters, William Moss, porta-voz da Motorola, disse que a empresa está satisfeita com o veredicto relacionado a três das quatro patentes, e ainda estão avaliando as opções sobre uma delas na qual a empresa não prevaleceu.
Apesar de solicitado, um porta-voz da Fujifilm ainda não comentou o assunto.
A Motorola comprou a Lenovo da Google no ano passado, e argumentou que as patentes da Fujifilm devem ser canceladas porque elas não eram realmente novas ou não estavam óbvias as invenções patenteadas anteriormente. A empresa também alegou que já detinha uma licença para a tecnologia Bluetooth.
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