A Nokia não é fabricante de dispositivos móveis há algum tempo, desde que a companhia finlandesa foi vendida para a Microsoft ela não produz smartphones. Porém, seus aplicativos continuam disponíveis para os aparelhos, provavelmente eles continuaram por muito tempo nas lojas das maiores plataformas. Há pouco a companhia até falou que não tem pressa em vender sua divisão HERE, e que está aguardando por ofertas melhores.

Enquanto isso não chega o HERE Maps continuará sendo desenvolvido normalmente, mas há uma nova pretendente para comprar a ferramenta. Novas informações indicam que a empresa está se inclinando a vender sua divisão para um grupo alemão de fabricantes de carro.

Esse grupo consiste das marcas Audi AG, BMW AG e Daimler AG; a Nokia pretende pressioná-lo para aumentar a oferta, assim os outros interessados também podem aumentar seus lances. Apesar disso, as fabricantes de automóveis são os clientes chaves para comprar a divisão da finlandesa. Segundo as fontes, mesmo assim o grupo pode hesitar em fazer um pagamento maior que US$ 4 bilhões; seria bom a Nokia aproveitar a chance.

As informações indicam que os últimos lances ocorrerão nessa semana, até o momento não foi realizada nenhuma decisão e a companhia ainda pode escolher outras empresas. Mas muitos saíram da concorrência por que acreditam que o grupo alemão de fabricantes de carro ainda é a principal escolha. Possivelmente o Baidu pode entrar no grupo para tentar expandir o mercado de mapeamento na China.

De qualquer forma, no fim das contas pode ser que a companhia não venda a divisão HERE, e foi o CEO da Nokia, Rajeev Suri, que revelou essa informação. Apesar de ainda ser muito grande, número do seu setor de mapas diminuiu muito nos últimos anos, em 2008 a empresa finlandesa até comprou a provedora de mapas Navteq Corp. por US$ 8.1 bilhões.

O porta-voz da Nokia preferiu não comentar as informações que foram liberadas, mas se o caso for real, mais novidades devem ser liberadas durante a próxima semana. Os representantes da Audi, Daimler, BMW, Apax e Baidu também não comentaram sobre a situação.