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Rainbow Six Extraction: diversão garantida com os amigos! Análise / Review

19 de janeiro de 2022 0

Anunciado originalmente em 6 de junho durante a E3 2019, Rainbow Six Extraction é inspirado em um modo de seu título anterior, Siege, chamado Outbreak. Ele colocava um trio de jogadores para completar objetivos em um cenário devastado por um misterioso vírus.

Enquanto Rainbow Six Siege focava no realismo e no combate PvP com equipes de jogadores que precisavam trabalhar taticamente para eliminar o time inimigo, Extraction traz uma experiência bem diferente: três jogadores precisarão avançar por áreas contaminadas por um misterioso parasita alienígena.

Aqueles que conhecem bem a saga Rainbow Six podem torcer o nariz ao saber que o novo título da Ubisoft tem uma proposta que aparenta ir contra o estilo “pé no chão” da franquia, mas tenho boas notícias você: Extraction é um título digno da série e mantém toda a sua essência.

História

Rainbow Six Extraction se passa no mesmo universo da franquia, mas tem a proposta de ser um derivado diferente do que os jogadores esperam em um título da série.

A cinemática de abertura impressiona e consegue dar ideia ao jogador do tamanho da ameaça que ele enfrentará: um inimigo completamente desconhecido da humanidade. Um misterioso parasita alienígena começa a se espalhar pela Terra e coloca a civilização à beira da extinção.

Nesse momento, a organização REACT reúne os melhores operadores do mundo e monta a uma força tarefa dos sonhos. Os soldados de elite são os mesmos que integravam Siege e voltam com uma missão muito diferente.

Durante o jogo, você ouvirá diversas vezes a frase “Conhecimento é poder”. E de fato, Extraction usa ideia como um dos principais pilares da história: quanto mais dados você coletar a respeito do parasita, mais chances os humanos terão de encontrar uma forma de combate-lo.

Rainbow Six: Extraction não conta com um modo história tradicional. Caso você busque uma narrativa em um modo campanha estruturado, sinto lhe desapontar: o jogo não foi feito para você.

O mais perto que temos disso são seções desbloqueadas com níveis de marco, que falaremos mais tarde na seção de jogabilidade. Cada uma conta com uma cinemática e três mapas diferentes.


Felizmente, Extraction consegue dar um bom pano de fundo ao jogo e traz um universo rico em detalhes que fará boa parte dos jogadores mergulharem para entender melhor a ameaça alienígena e suas peculiaridades.

É impossível mensurar quanto tempo o jogador levará para encerrar a história, já que em teoria, ela é infinita. Todos os cenários podem ser repetidos quantas vezes você quiser e na ordem que desejar. Para chegar até o último nível de marco e ver a cinemática final, você deve levar entre 20 a 30 horas.

Jogabilidade

Rainbow Six Extraction mantém a essência da série: combate tático em primeira pessoa. Cada operador conta uma seleção de armas, equipamentos e uma habilidade especial. Entretanto, o foco do jogo é completamente diferente do que os jogadores esperam encontrar em um título da franquia.

Sai o trabalho em equipe para enfrentar um time inimigo com jogadores humanos e entra a ação cooperativa para enfrentar hordas alienígenas controladas pela inteligência artificial do jogo.


Não me considero um grande fã da franquia, apesar de ter deixado algumas horas em outros títulos da franquia, mas confesso que quando vi que a Ubisoft teve essa ideia, fiquei com um pé atrás se realmente funcionaria. Felizmente, a proposta se sustenta bem.

Dessa vez, os jogadores devem trabalhar de forma cooperativa em trios para completar uma série de objetivos em missões chamadas de Incursões. Cada uma delas é feita em uma área maior composta com três seções menores conectadas. O subtítulo do jogo não está à toa, o sucesso da missão depende de um dos aspectos principais: extração.

O jogador precisará eliminar alvos, coletar informações das colmeias, explodir ninhos, triangular posições, resgatar reféns e seus próprios operadores caídos, uma mecânica interessante que falaremos mais na frente.


Cada objetivo fica restrito a uma seção específica do mapa. É possível avançar entre as seções sem completar os objetivos, mas não é possível voltar. Então, é bom somente avançar para a próxima parte quando você garantir que fez o que precisava. Caso contrário, perderá um bônus gordo de experiência.

O jogo também permite completar um único objetivo e pedir a extração do time. Você não será penalizado, mas deixará de ganhar recompensas valiosas e é justamente nesse aspecto que ele brinca com a ganância do jogador.


Ao contrário de títulos como Left 4 Dead, Extraction não tem um sistema tradicional de ondas de inimigos. Ele não é um jogo de ação convencional, mas sim mantém a veia tática da série. Inclusive, ele recomenda uma abordagem cautelosa e discreta. Ao matar inimigos sem ser detectado, você ganhará bônus por furtividade.

O grande lance é que ao completar cada objetivo, a dificuldade aumenta. Novos inimigos surgem, o mapa fica mais difícil de ser transitado devido ao lastro, colônias de parasitas que não causam danos ao jogador, mas tornam sua movimentação mais lenta.

Ao completar os três objetivos, o jogador se verá diante de uma escolha importante: volto para o ponto de extração e saio com uma quantidade boa de recompensas ou arrisco mais um pouco pelo mapa e enfrento ameaças ainda piores para ter bônus ainda maiores? Algumas vezes, me vi tentado e decidi arriscar. Na maior parte das vezes, meu time inteiro caiu e a ganância arruinou uma partida perfeita. Algumas vezes, eu consegui multiplicar a minha pontuação com bônus generosos.


Em uma das incursões, meu time tinha três objetivos: resgatar uma refém, matar um inimigo especial e explodir colunas com parasitas. Ao completar, a equipe decidiu continuar e lutar por melhores recompensas. Nos deparamos com hordas furiosas compostas por inimigos por todos os lados e precisamos fugir em uma cena digna dos filmes de ação de Michael Bay.

E então, entrou a beleza do jogo: o trabalho em equipe. Um dos meus amigos controlava Sledge, um soldado com a habilidade especial de utilizar uma marreta para derrubar paredes destrutíveis e criar rotas alternativas. Em momentos de aperto que estávamos cercados, ele foi fundamental para criar caminhos para a nossa fuga.

Enquanto isso, outro amigo controlava Doc, o médico do grupo. Ele conta com uma pistola que recupera vida e garantiu que a gente sobrevivesse nos momentos mais dramáticos. Enquanto isso, eu utilizava o operador Lion que conta com poder de fogo robusto e uma habilidade útil: a de escanear a área e saber o que nos aguarda.


Com o trabalho coordenado, conseguimos extrair com sucesso por muito pouco. Mas nem sempre as missões acabam bem. Caso um dos integrantes da equipe cometa um erro ingênuo, o time inteiro pode acabar morto.

Felizmente, Extraction conta com uma mecânica bem amigável quando o pior acontece: seus operadores não podem morrer, não da forma que você imagina. Quando um soldado zera a barra de vida, ele cai e precisa ser reanimado, seja por um jogador amigo ou por um item com reanimação instantânea.

Caso falhe, seu operador será envolvido em um casulo especial feito de espuma de estase e não poderá mais continuar na partida. Caso alguém do seu time não carregue o corpo do amigo para a cápsula de extração, ele ganhará o status de DEA (Desaparecido em Ação).


Quando um operador entra nesse estado, ele não pode ser acessado do menu para outras partidas e seu bônus de experiência fica “preso” na barra total, em vermelho. Para contar com ele na sua equipe novamente e recuperar o bônus, é necessário fazer outra incursão para o mapa onde ele caiu e resgata-lo.

O jogo conta um sistema que incentiva o uso de outros operadores. Caso seu personagem termine a missão com a saúde baixa ou tenha sido resgatado, ele precisará se recuperar dos ferimentos. Ao terminar cada missão, além dos bônus recebidos, você receberá alguns pontos de vida para todos os seus soldados.

Esse método dificulta aqueles jogadores que curtem ter um personagem favorito. Recomendo que aprenda a jogar com todos os operadores e domine as habilidades de pelo menos quatro deles. O multiplayer não permite que dois jogadores escolham o mesmo soldado, o que é mais um motivo para você ampliar o seu leque.


O principal ponto negativo de Rainbow Six Extraction é seu modo solo. O jogo não conta com campanha, como dito anteriormente, mas permite que os jogadores se aventurem de forma solitária. Infelizmente, a proposta não funciona. Fica muito claro que o jogo foi totalmente designado para ser jogado pelo menos em dupla.

Extraction alega que ao jogar sozinho, ele reequilibra a experiência, mas não é isso o que acontece na prática. O trabalho em equipe, fundamental para a sobrevivência, não existe e tira o principal pilar do jogo. Não existe sequer a possibilidade de jogar com bots para te dar uma ajuda.


Alguns dos objetivos, como proteger cargas explosivas ou resgatar um agente preso na árvore alienígena, tornam-se praticamente impossíveis.

Para exemplificar, para resgatar o agente DEA, é necessário vencer um minigame. É preciso puxá-lo e evitar uma espécie de pulso de energia que passa pelos galhos chegue até seu corpo, o que fará com que ele seja sugado. Para impedir o pior, é necessário soltá-lo e atirar em pontos vermelhos. O problema é precisar fazer isso enquanto hordas alienígenas te atacam e você fica totalmente vulnerável, já que não é possível usar armas nesse momento.

Outro ponto que Rainbow Six Extraction tropeça é a repetição. Por mais divertido que seja jogar com os amigos, liberar novos mapas irá requerer dezenas de partidas para subir o nível de marco e ter acesso a novas regiões. A sensação que passa é que o jogo é "pão-duro" nas recompensas para forçar os jogadores a passarem mais tempo nele.

O nível de marco também serve para desbloquear tecnologias mais poderosas para seus agentes, então faz sentido jogar um bocado para liberar equipamentos especiais. Para visitar novas áreas, o sistema não funciona e torna o jogo cansativo.

Aspectos técnicos

Rainbox Six Extraction é um jogo irregular no aspecto gráfico. Ele possui cenários detalhados e bons efeitos de iluminação, que ficam mais evidentes ao jogar em cenários noturnos, mas os modelos dos personagens, principalmente os operadores, as “estrelas” do jogo, deixam a desejar por soarem extremamente artificiais e genéricos com animações robotizadas.

No PlayStation 5, o jogo possui um desempenho satisfatório e não tem dificuldade em manter a resolução de 4K e 60 quadros por segundo, algo fundamental em um jogo de ação. O DualSense é utilizado de forma bem discreta, ao contrário de títulos recentes da empresa, como Far Cry 6, mas não considero isso um ponto negativo.


Por ser um jogo de ação tática frenética, caso os gatilhos façam resistência demais, você perderá segundos valiosos de reação. Pela imersão, a ideia pode ser legal, mas, na prática, você pode ser atrapalhado. E um jogo como Extraction pode acabar em poucos segundos, basta demorar um pouco para tomar a ação correta.

Para fazer a análise, criar uma partida com jogadores aleatórios foi impossível. Cheguei a passar 40 minutos procurando partida no jogo rápido sem nenhum resultado. Pelo jogo estar embargado, é óbvio que Extraction teria uma população baixa. Não foi possível testar o recurso e nem ver algum problema técnico nesse aspecto. Precisei recorrer a pessoas de outros veículos da mídia para conseguir fechar o trio.


O trabalho de mixagem é excelente e fica ainda mais evidente ao jogar com o headset 3D Pulse. Sons de tiros, alienígenas gritando e explosões tornam a experiência altamente imersiva e tensa. Na parte de trilha sonora, Extraction possui boas faixas que combinam música eletrônica com trechos orquestrais, algo bem semelhante ao que foi feito em The Division 2.

Considerações Finais

Rainbow Six Extraction é uma proposta ousada da Ubisoft que funciona por ela não esquecer qual é o DNA da franquia: combate tático. Se você curte jogos com trabalho em equipe, ele vai te render diversas horas de diversão. Jogar com amigos é uma experiência ainda mais completa e satisfatória.


Infelizmente, ele não é perfeito. O modo solo não funciona e a repetição poderá afastar alguns jogadores, mas é algo que a companhia poderá rever em atualizações futuras, seja introduzindo mais conteúdo ou mudando a utilização do nível de marco para desbloquear novos níveis. O feedback da comunidade será fundamental para acertar alguns pontos, mas uma coisa é fato: Extraction tem potencial para ser um dos sucessos do ano.

Rainbow Six Extraction sairá amanhã (20) para PC, Xbox One, Xbox Series S/X, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series S/X, Google Stadia e Amazon Luna. Assinantes do Xbox Game Pass poderão jogá-lo sem custo adicional em seu lançamento. O jogo conta com crossplay, o que permite que jogadores de todas as plataformas possam jogar juntos pelo Ubisoft Connect.

*Gostaríamos de agradecer à Drone Comunicação por fornecer uma cópia de Rainbow Six Extraction para o TudoCelular realizar esta análise. O jogo foi testado no PlayStation 5.

Ação cooperativa equilibradaExperiência divertida com amigosTrama interessante que dá um bom pano de fundo ao jogoCenários detalhados e belos efeitos de iluminaçãoInimigos implacáveisMixagem de som excelente
Repetição excessiva para desbloquear conteúdosModo solo não funciona por ser extremamente desequilibradoPersonagens sem carisma e personalidade
Jogabilidade

As mecânicas dos operadores se encaixam de forma perfeita e o trabalho equipe se torna o ponto alto do jogo, mas o modo solo é totalmente dispensável e não funciona.

Gráficos

O jogo possui cenários ricos em detalhes e belos efeitos de iluminação, mas os operadores não acompanham o nível e parecem manequins.

História

O jogo não conta com um modo campanha tradicional e conta a história por cinemáticas. Mesmo assim, ele consegue criar um universo intrigante.

Trilha Sonora

O jogo conta com trechos que misturam música eletrônica com orquestral que combinam com a temática dramática e confrontos épicos.

Imersão

Graças ao um universo interessante e uma boa parte técnica, principalmente na parte sonora, o jogo consegue envolver o jogador em seus confrontos brutais.

Nota Total

O jogo apresenta uma experiência cooperativa tática extremamente divertida e balanceada, mas tropeça na repetição e no modo solo dispensável.

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