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Com GT6 no Brasil, realme quer vender 2 milhões de smartphones até o fim de 2024 | TC Entrevista

13 de junho de 2024 7

A realme não é a Samsung. E definitivamente, a realme não é a Apple. Como uma marca que corre por fora da competição entre as duas maiores empresas do setor, a fabricante chinesa de smartphones reconhece que suas adversárias detém a maior fatia do público consumidor brasileiro. Mas isso é justamente o que ela quer.

A companhia chinesa vem promovendo diversos lançamentos no setor nacional e, agora, vê o momento do mercado brasileiro como o mais propício para trazer de volta um velho conhecido: o realme GT6, primeiro lançamento da série topo de linha da chinesa em vários anos, que vem ao Brasil e antecede planos ambiciosos da empresa. Nossa equipe conversou com Francis Wong, o chefe global de marketing de produto da realme, para sabermos mais sobre o que ela pretende trazer para cá.

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O retorno do ‘matador de flagships’

“Eu acho que, há dois anos, quando nós deixamos [o GT de fora do Brasil], a indústria de smartphones estava enfrentando uma forte retração devido à pandemia e a desaceleração da economia. Um outro motivo foi o nosso próprio erro: a gente lançou celulares ‘GT’ demais – tínhamos o GT Neo, GT, GT Master…não só o consumidor, mas a imprensa também ficou bastante confusa e o nosso desempenho em vendas não foi dos melhores.


Foi aí que percebemos: precisávamos repensar o nosso portfólio. Não poderíamos nos tornar uma marca premium assim, de uma só vez. Não podemos nos apressar para lançar tantos produtos juntos. Agora, é a hora de trazer isso de volta, já que finalmente temos uma presença global mais sólida. Nós também estamos aqui, na América Latina, mas não do mesmo jeito de dois anos atrás. Então agora, nós vamos lançar tudo em pequenos passos: o GT6 chega este ano, o GT7 virá ano que vem, e nós vamos ser mais seletivos e mais cuidadosos quando lançarmos produtos mais premium.”

É premium, mas também será acessível

“Eu penso que, hoje, o mercado sente falta de um verdadeiro ‘matador de flagships’. Há muitos anos, nós tínhamos um desses em meio a várias outras marcas, mas ninguém estava mesmo pensando em lançar um smartphone com o melhor processador e um preço mais acomodável. Hoje em dia, menos marcas estão fazendo isso, e é por isso que o GT tem sido mais lembrado [pelo público]. As outras empresas não estão mais tão agressivas ao lançarem flagships com pouco custo-benefício. Eu acho ótimo que nós tenhamos trazido isso de volta.


Isso porque, quando construímos um ‘matador de flaghips’, precisamos garantir que ele próprio seja um flagship. Por isso, o realme GT6 trará o display mais brilhante do mundo. Nós também teremos várias funções de inteligência artificial [IA]. O segundo melhor kit de câmeras é nosso. Fora isso, vamos garantir que ele tenha um preço também ‘matador’. Daí ele ser um ‘matador de flagships’, já que smartphones similares de outras fabricantes tendem a custar muito dinheiro. Não é uma questão de ‘valor monetário’ pois todas têm isso, mas sim de dar ‘valor’ ao dinheiro [do consumidor]. O GT6 será bem mais competitivo em preço em relação aos outros aparelhos."

É importante ressaltar que as configurações técnicas do realme GT6 ainda não foram divulgadas. Segundo Wong e a assessoria de imprensa da chinesa, eles preferem guardar esta informação para o dia 20 de junho – o TudoCelular estará no local, vale citar – mas já produzimos matérias com algumas especulações do que ele deve ter aqui no site.

A IA chegou à realme, mas não como você espera

“Nós estamos chamando esse projeto de ‘realme NEXT AI’ pois acreditamos que o primeiro passo de toda tecnologia é a inovação. Depois, vem a popularização dessa tecnologia. Admitimos que não somos a marca mais reconhecida em termos de inovações tecnológicas, mas definitivamente somos os melhores em popularizá-la com nossos preços competitivos – por isso, ‘NEXT AI’. O nosso diferencial reside no fato de que vamos perseguir recursos que não vemos muito em outras empresas: elas tendem a concentrar esforços em funções de câmera, eficiência e performance.

Obviamente, nós teremos tudo isso – mas também vamos olhar para funções que ninguém tem prestado muita atenção, como por exemplo um recurso de visão noturna alimentado por IA. Esse será o primeiro passo que vamos dar nesse campo. E assim, outras funções, como remoção de objetos de fotos, interação generativa para busca de informações…tudo isso que as outras estão fazendo, nós também vamos fazer. Primeiramente, [a NEXT AI] virá para a série GT, distribuída em todos os modelos deste pilar. Posteriormente, levaremos os recursos para a série numerada. Ainda estamos finalizando o calendário disso e vamos divulgar nossas expectativas de lançamento daqui algum tempo."

O perfil de consumo do Brasil é mais aberto que o de outros países

“As pessoas aqui são mais abertas, bastante receptivas e adaptativas. Elas são inteligentes ao ponto de escolher o produto que traz o melhor custo-benefício no ato da compra. Eu não acho que existe algum viés de compra aqui, como eu já vi em outros países – em alguns, os consumidores tendem a rejeitar novidades. Mas eu não vi isso na América Latina.


Particularmente no Brasil, algumas pequenas coisas que nós pudemos perceber – vocês têm muito mais gamers de smartphone que outros países. Então o processamento é algo importante para vocês. Existe um cuidado em conhecer funções específicas para jogos que me surpreendeu: recentemente, tivemos um encontro com fãs da realme, e eles estavam me contando como a função favorita deles é a ‘Hyperboost’ – nós não a divulgamos tanto por ser um app de otimização de desempenho do processador, mas os gamers o conhecem. O realmeGT6 tem o ‘Modo GT’, que permite o refinamento de vários aspectos de CPU e GPU. É algo que nos dá uma boa chance de concorrer aqui. Outro ponto é a recarga rápida: vocês gostam dela (mesmo com nossos desenvolvimentos na casa dos 300W), mas não a veem como prioridade, ao contrário da Índia, onde todo mundo é louco por ela.”

Francis Wong é Head de Marketing de Produto da realme Global | Imagem: Divulgação
As expectativas da realme no Brasil

“Normalmente, nossa prática de marketing envolve entrar em um mercado e lançar produtos prontos para consumo a preços reduzidos, a fim de ganharmos a confiança de usuários mais conhecedores da tecnologia, pois eles entendem o produto. Eles podem promover o famoso ‘boca-a-boca’ e recomendar produtos que eles reconheçam como bons. Entretanto, isso não é suficiente para nos tornarmos uma grande marca – e nós ainda estamos crescendo nesse aspecto, não somos ‘maduros’. Os consumidores de massa não dão muita atenção para novas tecnologias e, por isso, nossa percepção de marca no Brasil e no México fica em torno de 50% – no Reino Unido, por exemplo, já somos mais de 90%.


Por isso, temos que readaptar e buscar esses consumidores mais ‘offline’, seja por comerciais na TV, endosso de celebridades ou mesmo banners e outdoors. Eu acho que temos que fazer tudo isso no Brasil – nós faremos no México, isso já é certo. E se isso nos trazer resultados interessantes por lá, ampliar nossa percepção de marca, então poderemos fazer o mesmo aqui.


Até porque o nosso objetivo é atingir 15% de market share – esse é, na nossa opinião, o recorte mínimo para sermos reconhecidos como uma marca sólida. Menos que isso, e você não é bem uma ‘marca’, mas sim um ‘produto’, no sentido de que você tem um produto amplamente reconhecido e outros que são esquecidos ou desconhecidos. Hoje, podemos ter cerca de 5% de market share, mas já ganhamos a confiança de alguns consumidores: comparado ao ano passado, nosso crescimento foi de 300%. Estou certo de que, até o final deste ano, nosso volume de vendas passará de 2 milhões de unidades, no mínimo – e 4 milhões para o ano que vem."

Mas quando o realme GT6 chega de fato?

O evento de lançamento do realme GT6 está marcado para o dia 20 de junho em Milão, na Itália. Segundo a assessoria de imprensa, “não deve demorar” para que o aparelho apareça por aqui após a ocasião – um indício de que, embora não seja globalmente simultâneo, o seu lançamento será relativamente rápido.

Obviamente, por essas razões, é impossível dizer quanto o novo modelo vai custar. Entretanto, ainda é possível encontrar modelos anteriores – como o GT Neo 3 – em lojas brasileiras, por valores que vão de R$ 3.000 a R$ 3.500, então esse parece ser um bom ponto de partida.

O que nós conseguimos confirmar é a política de atualizações que a realme posicionará sobre o GT6: três anos de updates sistêmicos (Android) e quatro anos de updates de segurança.

O realme GT 6 está disponível na Mercadolivre por R$ 4.226.
(atualizado em 08 de agosto de 2025, às 13:12)

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Comentários

Com GT6 no Brasil, realme quer vender 2 milhões de smartphones até o fim de 2024 | TC Entrevista
  • Pra ganhar da Samsung que tem fabrica no país, será improvável, além do mais o Galaxy S e S Ultra são os unicos que batem na cara da Apple

      • Xiaomi 14 ultra espancam Apple e Samsung kkkkkk
        não da bem pra comparar, Camera Leica professional em aparelho é outro nível

          • Falou tudo. Ninguém aqui no br (a não ser fanboy de marca chinesa) compra um celular desses, cobrando o preço que eles pedem. Não tem fabrica, não tem peças (carregador, capas) e se der defeito, pra achar assistência é horrível. Esses celulares só são bons quando têm preço. Ninguém paga mais que 3k num celular desses aí e se pagar é doido.

            Por isso que a esmagadora maioria do pessoal daqui só usa Apple, Samsung e Motorola.

          • Não com a Samsung vendendo o Galaxy A55 128GB R$ 1440 (Samsung Estudante), S23 FE 256GB R$ 1879 (Samsung Estudante), S23 512GB R$ 2600 (Samsung VIP), S24 Plus 512GB R$ 3600 (Samsung VIP) e S23 Ultra 256GB R$ 3999 (MagaLU). Fora os importados do Paraguai: Xiaomi Poco X6 Pro 12/512GB R$ 1999, Xiaomi Poco F6 12/512GB R$ 2300, Poco F6 Pro 12/256GB R$ 2800, Xiaomi Poco F5 12/256GB R$ 1780, Redmi Note 13 Pro 5G 12/512GB R$ 1800 e Poco X6 12/512 R$ 1600;

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